PEDÁGIO DE TRÊS CÓRREGOS
CONSULTA PÚBLICA OU PRATO PRONTO?
JOSÉ RENATO GAMA DOS SANTOS
Meus queridos leitores a tão esperada consulta pública em nossa cidade, por fim foi realizada. Resultado: ficou decidido que nada se decidiu. A questão é que quando a ANTT publicou em sua página na internet, a Proposta de mudança da Praça de Pedágio de Três Córregos do Km 71 para o Km 45, deu sintomas que o “PRATO JÁ ESTAVA PRONTO”. Se assim, não fosse, deveria abrir discussão com a comunidade, para então serem apreciadas todas as possibilidades de localização da praça. Observar e respeitar o IMPACTO DE VIZINHANÇA.
Senhores merecemos mais consideração, como disse o guerreiro Ricardo Ferreira, a Agência deveria saber que está lidando com gente, e não só com números, isso é muito frio.
Do jeito como veio o prato e, esquecido o cardápio, fica indigesta a refeição, que querem nos servir. Coloquem-se em nossos lugares, imaginem senhores, acordar com um pedágio na sala de sua residência, impedindo-o de passar para a cozinha ou um dos quartos. Será que alguém arrisca argumentar contra o óbvio?
Apesar da aparente disposição dos representantes da Agência em resolver o impasse, verificamos o total despreparo e desconhecimento de tudo ocorrido desde a realização da Concorrência Pública, em que foi concedida a Estrada Rio-Bahia. A senhora representante da Agência a quem foi dada a tarefa de responder as perguntas formuladas pelos presentes à Consulta Pública 001/2009 da ANTT, demonstrou estar mais por fora da questão Pedágio de Três Córregos “que casca de banana,”, aliás, onde escorregou em diversas vezes.
Insultou a inteligência dos sofridos moradores do 2º Distrito ao dizer: “vocês têm a Via Alternativa, por onde passam sem pagar pedágio”. Foi vaiada. Mereceu críticas e suspeitas de sua isenção.
Outro argumento, que nos convence termos recebido o “prato pronto,” segundo voz corrente em nossa comunidade, foram as declarações de um Deputado Federal, presente a Consulta Pública, em entrevista a uma TV local, ao afirmar: “o Pedágio vai para o Km 45, isso já está resolvido...”.
Pergunto: para que mobilizar toda a cidade de Teresópolis, se a solução veio completa de Brasília, ou queriam aval para mais um arbitrariedade com os moradores, consumidores de um embrulho imposto?
Somos vacinados contra recebimentos de pacotes bem embrulhados, fomos enrolados em 26 de setembro de 2003, na Audiência Pública realizada em nossa cidade; é bom lembrar que nesse evento estiveram presentes dois Deputados Federais do partido do Governo, além de representantes do Ministério dos Transportes, Ministérios Público Federal e Estadual, e também todos os demais interessados de Teresópolis, inclusive nós representando o usuário. A ATA dessa Audiência até hoje não apareceu apesar de inúmeras cobranças aos aspones (assessores de p___ nenhuma) dos Deputados. VERGONHA NACIONAL.
Que fique bem claro, os moradores do 2º Distrito querem soluções e não novos problemas. Não iremos lutar por mais dez anos. Não adianta mudar o local de cobrança, criar outras praças de exploração, cercar o escoamento da produção, escutar apenas os interesses da concessionária e o usuário morador oh!!! só tomar no bolso. CHEGA DE EXPLORAÇÃO. O POVO REVOLTADO ESTÁ MOBILIZADO. ACREDITEM!!! Entendam a nossa posição, é condição “sine qua nom,” para aceitarmos a mudança da Praça de Cobrança para o Km 45: O PASSE LIVRE PARA OS MORADORES DE ÁGUA QUENTE E VOLTA DO PIÃO E TODOS OS BAIRROS DA REDONDEZA E EM TODAS AS CABINES.
A alegação de que haverá desequilíbrio econômico-financeiro no Contrato de Concessão é balela, é choro de cachorro grande, que não admite perder um centavo que seja em sua arrecadação, No entanto, sistematicamente descumpre o Contrato de Concessão por total falta de fiscalização da parte da ANTT, que só fiscaliza o que lhe é conveniente. HAJA FESTINHA EM BRASÍLIA
Manifestação muito feliz teve o Deputado Nilton Salomão, em sua intervenção na Consulta Pública, ao comemorar a concretização do Comperj, que irá criar na Região contemplada um fluxo na Estrada Rio-Bahia muito superior ao que hoje tem, proporcionando uma arrecadação não prevista no Contrato de Concessão e criando uma super arrecadação para a Concessionária.
Deste modo podemos afirmar que por sua dimensão, o Comperj transformará o perfil socioeconômico da região de influência do empreendimento – que inclui os municípios de Cachoeiras de Macacu, Casemiro de Abreu, Guapimirim, Itaboraí, Magé, Marica, Niterói, Nova Friburgo, Rio Bonito, Rio de Janeiro, São Gonçalo, Saquarema, Silva Jardim, Tanguá e Teresópolis – e consolidará o Rio de Janeiro como grande concentrador de oportunidades de negócios no setor petroquímico. Sua produção estimulará a instalação, em municípios da área de influência do empreendimento, de indústrias de bens de consumo que tem nos produtos petroquímicos suas matérias-primas básicas. Perguntamos: Com a arrecadação extra, o preço do pedágio será reduzido? Sim, pois tudo que desequilibra financeiramente o Contrato tem que ser compensado. E o aumento do trafego por fatores supervenientes aleatórios NÃO DEVE também, ser levado em consideração na hora de calcular a tarifa em todas as praças? COM A PALAVRA A ANTT.
É esperar para ver. Quem pagará a conta? Será que nós teremos que contribuir para a obra em forma de mais um pedágio, ou, ou, ou... Será que as cartas já foram marcadas e dadas?
Aguardem para breve a edição de documentário com a história de nossa luta pela retirada da Praça de Cobrança de Três Córregos. Dez anos se passou e nada de positivo nos trouxeram as autoridades envolvidas de Brasília. AJUDEM-NOS. COLABOREM.
Visitem o nosso BLOG: assurb116teresopolis.blogspot.com
José Renato Gama dos Santos brasileiro, ainda insatisfeito com o andar da carruagem aguarda definições conclusivas. Sem enrolação. A LUTA AINDA NÃO ACABOU!!!
CONSULTA PÚBLICA OU PRATO PRONTO?
JOSÉ RENATO GAMA DOS SANTOS
Meus queridos leitores a tão esperada consulta pública em nossa cidade, por fim foi realizada. Resultado: ficou decidido que nada se decidiu. A questão é que quando a ANTT publicou em sua página na internet, a Proposta de mudança da Praça de Pedágio de Três Córregos do Km 71 para o Km 45, deu sintomas que o “PRATO JÁ ESTAVA PRONTO”. Se assim, não fosse, deveria abrir discussão com a comunidade, para então serem apreciadas todas as possibilidades de localização da praça. Observar e respeitar o IMPACTO DE VIZINHANÇA.
Senhores merecemos mais consideração, como disse o guerreiro Ricardo Ferreira, a Agência deveria saber que está lidando com gente, e não só com números, isso é muito frio.
Do jeito como veio o prato e, esquecido o cardápio, fica indigesta a refeição, que querem nos servir. Coloquem-se em nossos lugares, imaginem senhores, acordar com um pedágio na sala de sua residência, impedindo-o de passar para a cozinha ou um dos quartos. Será que alguém arrisca argumentar contra o óbvio?
Apesar da aparente disposição dos representantes da Agência em resolver o impasse, verificamos o total despreparo e desconhecimento de tudo ocorrido desde a realização da Concorrência Pública, em que foi concedida a Estrada Rio-Bahia. A senhora representante da Agência a quem foi dada a tarefa de responder as perguntas formuladas pelos presentes à Consulta Pública 001/2009 da ANTT, demonstrou estar mais por fora da questão Pedágio de Três Córregos “que casca de banana,”, aliás, onde escorregou em diversas vezes.
Insultou a inteligência dos sofridos moradores do 2º Distrito ao dizer: “vocês têm a Via Alternativa, por onde passam sem pagar pedágio”. Foi vaiada. Mereceu críticas e suspeitas de sua isenção.
Outro argumento, que nos convence termos recebido o “prato pronto,” segundo voz corrente em nossa comunidade, foram as declarações de um Deputado Federal, presente a Consulta Pública, em entrevista a uma TV local, ao afirmar: “o Pedágio vai para o Km 45, isso já está resolvido...”.
Pergunto: para que mobilizar toda a cidade de Teresópolis, se a solução veio completa de Brasília, ou queriam aval para mais um arbitrariedade com os moradores, consumidores de um embrulho imposto?
Somos vacinados contra recebimentos de pacotes bem embrulhados, fomos enrolados em 26 de setembro de 2003, na Audiência Pública realizada em nossa cidade; é bom lembrar que nesse evento estiveram presentes dois Deputados Federais do partido do Governo, além de representantes do Ministério dos Transportes, Ministérios Público Federal e Estadual, e também todos os demais interessados de Teresópolis, inclusive nós representando o usuário. A ATA dessa Audiência até hoje não apareceu apesar de inúmeras cobranças aos aspones (assessores de p___ nenhuma) dos Deputados. VERGONHA NACIONAL.
Que fique bem claro, os moradores do 2º Distrito querem soluções e não novos problemas. Não iremos lutar por mais dez anos. Não adianta mudar o local de cobrança, criar outras praças de exploração, cercar o escoamento da produção, escutar apenas os interesses da concessionária e o usuário morador oh!!! só tomar no bolso. CHEGA DE EXPLORAÇÃO. O POVO REVOLTADO ESTÁ MOBILIZADO. ACREDITEM!!! Entendam a nossa posição, é condição “sine qua nom,” para aceitarmos a mudança da Praça de Cobrança para o Km 45: O PASSE LIVRE PARA OS MORADORES DE ÁGUA QUENTE E VOLTA DO PIÃO E TODOS OS BAIRROS DA REDONDEZA E EM TODAS AS CABINES.
A alegação de que haverá desequilíbrio econômico-financeiro no Contrato de Concessão é balela, é choro de cachorro grande, que não admite perder um centavo que seja em sua arrecadação, No entanto, sistematicamente descumpre o Contrato de Concessão por total falta de fiscalização da parte da ANTT, que só fiscaliza o que lhe é conveniente. HAJA FESTINHA EM BRASÍLIA
Manifestação muito feliz teve o Deputado Nilton Salomão, em sua intervenção na Consulta Pública, ao comemorar a concretização do Comperj, que irá criar na Região contemplada um fluxo na Estrada Rio-Bahia muito superior ao que hoje tem, proporcionando uma arrecadação não prevista no Contrato de Concessão e criando uma super arrecadação para a Concessionária.
Deste modo podemos afirmar que por sua dimensão, o Comperj transformará o perfil socioeconômico da região de influência do empreendimento – que inclui os municípios de Cachoeiras de Macacu, Casemiro de Abreu, Guapimirim, Itaboraí, Magé, Marica, Niterói, Nova Friburgo, Rio Bonito, Rio de Janeiro, São Gonçalo, Saquarema, Silva Jardim, Tanguá e Teresópolis – e consolidará o Rio de Janeiro como grande concentrador de oportunidades de negócios no setor petroquímico. Sua produção estimulará a instalação, em municípios da área de influência do empreendimento, de indústrias de bens de consumo que tem nos produtos petroquímicos suas matérias-primas básicas. Perguntamos: Com a arrecadação extra, o preço do pedágio será reduzido? Sim, pois tudo que desequilibra financeiramente o Contrato tem que ser compensado. E o aumento do trafego por fatores supervenientes aleatórios NÃO DEVE também, ser levado em consideração na hora de calcular a tarifa em todas as praças? COM A PALAVRA A ANTT.
É esperar para ver. Quem pagará a conta? Será que nós teremos que contribuir para a obra em forma de mais um pedágio, ou, ou, ou... Será que as cartas já foram marcadas e dadas?
Aguardem para breve a edição de documentário com a história de nossa luta pela retirada da Praça de Cobrança de Três Córregos. Dez anos se passou e nada de positivo nos trouxeram as autoridades envolvidas de Brasília. AJUDEM-NOS. COLABOREM.
Visitem o nosso BLOG: assurb116teresopolis.blogspot.com
José Renato Gama dos Santos brasileiro, ainda insatisfeito com o andar da carruagem aguarda definições conclusivas. Sem enrolação. A LUTA AINDA NÃO ACABOU!!!
Um comentário:
COMO É DIFICIL ACEITAR CERTAS COISAS QUE NOS EMPURRAM GOELA ABAIXO.
O PIOR É ASSISTIR, QUEM DEVERIA ESTAR TOTALMENTE ISENTO, ADVOGAR A FAVOR QUANDO NA REALIDADE ESTÁ IMPEDIDO DE ADVOGAR.
SERIA COMO ASSISTIR À UM JUIZ DEFENDENDO A UMA DAS PARTES DESCARADAMENTE.
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