LA PAZ (Reuters) - A construtora OAS vai terminar a construção de uma polêmica estrada iniciada pela Queiroz Galvão no sul da Bolívia, uma saída para resolver a disputa que paralisou o projeto por quase 18 meses, informou nesta terça-feira o governo do presidente Evo Morales.
Ao assumir o projeto da rodovia entre as cidades de Potosí e Tarija, ambas no sul, a OAS ficará a um passo de administrar o 1 bilhão de dólares destinado pelo Executivo para a construção de estradas que estão atualmente em obras ou um processo de licitação.
O gerente de construção da Administradora Boliviana de Estradas (ABC, na sigla em espanhol), Ramiro Heredia, disse à Reuters que o órgão estatal assinou na sexta-feira um contrato com a OAS, a pedido da Queiroz Galvão, que decidiu abandonar o projeto Potosí-Tarija.
"Se trata de um contrato de forma provisória, mas efetivo de imediato, no qual se mantém o preço estabelecido pela ABC, de 226 milhões de dólares, para a obra que tem extensão total de 410 quilômetros", afirmou.
Heredia acrescentou que a OAS "iniciou de imediato" seu trabalho mediante a mobilização de funcionários e equipamentos, e que o prazo de entrega da estrada, que vai melhorar a ligação entre La Paz e o norte da Argentina, é de 26 meses.
"A ABC e a OAS assinaram um contrato por solicitação da contratante principal, que é a Queiroz Galvão", explicou.
A obra estava paralisada desde setembro de 2007, quando a ABC acusou a Queiroz Galvão de não cumprir normas técnicas e buscar um aumento não justificado do preço.
Para dar fim à disputa, a Queiroz Galvão decidiu ceder o projeto à OAS.
Heredia acrescentou que, para que seja formalizada a mudança no projeto, o governo boliviano e a Queiroz devem formalizar o repasse do contrato e de um crédito do governo brasileiro de quase 150 milhões de dólares destinado à rodovia.
A OAS trabalha atualmente uma outra estrada de pouco mais de 100 milhões de dólares até Uyuni, no altiplano, e também venceu uma concessão para construir uma rodovia entre o Departamento central de Cochabamba e o de Beni, por 415 milhões de dólares.
A construtora brasileira é por enquanto a única proponente em uma licitação de outro rodovia, de quase 300 milhões de dólares, entre as cidades de La Paz e Oruro.
(Reportagem de Carlos A. Quiroga)
Ao assumir o projeto da rodovia entre as cidades de Potosí e Tarija, ambas no sul, a OAS ficará a um passo de administrar o 1 bilhão de dólares destinado pelo Executivo para a construção de estradas que estão atualmente em obras ou um processo de licitação.
O gerente de construção da Administradora Boliviana de Estradas (ABC, na sigla em espanhol), Ramiro Heredia, disse à Reuters que o órgão estatal assinou na sexta-feira um contrato com a OAS, a pedido da Queiroz Galvão, que decidiu abandonar o projeto Potosí-Tarija.
"Se trata de um contrato de forma provisória, mas efetivo de imediato, no qual se mantém o preço estabelecido pela ABC, de 226 milhões de dólares, para a obra que tem extensão total de 410 quilômetros", afirmou.
Heredia acrescentou que a OAS "iniciou de imediato" seu trabalho mediante a mobilização de funcionários e equipamentos, e que o prazo de entrega da estrada, que vai melhorar a ligação entre La Paz e o norte da Argentina, é de 26 meses.
"A ABC e a OAS assinaram um contrato por solicitação da contratante principal, que é a Queiroz Galvão", explicou.
A obra estava paralisada desde setembro de 2007, quando a ABC acusou a Queiroz Galvão de não cumprir normas técnicas e buscar um aumento não justificado do preço.
Para dar fim à disputa, a Queiroz Galvão decidiu ceder o projeto à OAS.
Heredia acrescentou que, para que seja formalizada a mudança no projeto, o governo boliviano e a Queiroz devem formalizar o repasse do contrato e de um crédito do governo brasileiro de quase 150 milhões de dólares destinado à rodovia.
A OAS trabalha atualmente uma outra estrada de pouco mais de 100 milhões de dólares até Uyuni, no altiplano, e também venceu uma concessão para construir uma rodovia entre o Departamento central de Cochabamba e o de Beni, por 415 milhões de dólares.
A construtora brasileira é por enquanto a única proponente em uma licitação de outro rodovia, de quase 300 milhões de dólares, entre as cidades de La Paz e Oruro.
(Reportagem de Carlos A. Quiroga)
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