sexta-feira, 27 de março de 2009

NÃO ACEITAMOS CACHORRO, AMARRADO COM LINGÜIÇA.

PEDÁGIO DE TRÊS CÓRREGOS
CONSULTA PÚBLICA OU PRATO PRONTO?
JOSÉ RENATO GAMA DOS SANTOS

Meus queridos leitores a tão esperada consulta pública em nossa cidade, por fim foi realizada. Resultado: ficou decidido que nada se decidiu. A questão é que quando a ANTT publicou em sua página na internet, a Proposta de mudança da Praça de Pedágio de Três Córregos do Km 71 para o Km 45, deu sintomas que o “PRATO JÁ ESTAVA PRONTO”. Se assim, não fosse, deveria abrir discussão com a comunidade, para então serem apreciadas todas as possibilidades de localização da praça. Observar e respeitar o IMPACTO DE VIZINHANÇA.
Senhores merecemos mais consideração, como disse o guerreiro Ricardo Ferreira, a Agência deveria saber que está lidando com gente, e não só com números, isso é muito frio.
Do jeito como veio o prato e, esquecido o cardápio, fica indigesta a refeição, que querem nos servir. Coloquem-se em nossos lugares, imaginem senhores, acordar com um pedágio na sala de sua residência, impedindo-o de passar para a cozinha ou um dos quartos. Será que alguém arrisca argumentar contra o óbvio?
Apesar da aparente disposição dos representantes da Agência em resolver o impasse, verificamos o total despreparo e desconhecimento de tudo ocorrido desde a realização da Concorrência Pública, em que foi concedida a Estrada Rio-Bahia. A senhora representante da Agência a quem foi dada a tarefa de responder as perguntas formuladas pelos presentes à Consulta Pública 001/2009 da ANTT, demonstrou estar mais por fora da questão Pedágio de Três Córregos “que casca de banana,”, aliás, onde escorregou em diversas vezes.
Insultou a inteligência dos sofridos moradores do 2º Distrito ao dizer: “vocês têm a Via Alternativa, por onde passam sem pagar pedágio”. Foi vaiada. Mereceu críticas e suspeitas de sua isenção.
Outro argumento, que nos convence termos recebido o “prato pronto,” segundo voz corrente em nossa comunidade, foram as declarações de um Deputado Federal, presente a Consulta Pública, em entrevista a uma TV local, ao afirmar: “o Pedágio vai para o Km 45, isso já está resolvido...”.
Pergunto: para que mobilizar toda a cidade de Teresópolis, se a solução veio completa de Brasília, ou queriam aval para mais um arbitrariedade com os moradores, consumidores de um embrulho imposto?
Somos vacinados contra recebimentos de pacotes bem embrulhados, fomos enrolados em 26 de setembro de 2003, na Audiência Pública realizada em nossa cidade; é bom lembrar que nesse evento estiveram presentes dois Deputados Federais do partido do Governo, além de representantes do Ministério dos Transportes, Ministérios Público Federal e Estadual, e também todos os demais interessados de Teresópolis, inclusive nós representando o usuário. A ATA dessa Audiência até hoje não apareceu apesar de inúmeras cobranças aos aspones (assessores de p___ nenhuma) dos Deputados. VERGONHA NACIONAL.
Que fique bem claro, os moradores do 2º Distrito querem soluções e não novos problemas. Não iremos lutar por mais dez anos. Não adianta mudar o local de cobrança, criar outras praças de exploração, cercar o escoamento da produção, escutar apenas os interesses da concessionária e o usuário morador oh!!! só tomar no bolso. CHEGA DE EXPLORAÇÃO. O POVO REVOLTADO ESTÁ MOBILIZADO. ACREDITEM!!! Entendam a nossa posição, é condição “sine qua nom,” para aceitarmos a mudança da Praça de Cobrança para o Km 45: O PASSE LIVRE PARA OS MORADORES DE ÁGUA QUENTE E VOLTA DO PIÃO E TODOS OS BAIRROS DA REDONDEZA E EM TODAS AS CABINES.
A alegação de que haverá desequilíbrio econômico-financeiro no Contrato de Concessão é balela, é choro de cachorro grande, que não admite perder um centavo que seja em sua arrecadação, No entanto, sistematicamente descumpre o Contrato de Concessão por total falta de fiscalização da parte da ANTT, que só fiscaliza o que lhe é conveniente. HAJA FESTINHA EM BRASÍLIA
Manifestação muito feliz teve o Deputado Nilton Salomão, em sua intervenção na Consulta Pública, ao comemorar a concretização do Comperj, que irá criar na Região contemplada um fluxo na Estrada Rio-Bahia muito superior ao que hoje tem, proporcionando uma arrecadação não prevista no Contrato de Concessão e criando uma super arrecadação para a Concessionária.
Deste modo podemos afirmar que por sua dimensão, o Comperj transformará o perfil socioeconômico da região de influência do empreendimento – que inclui os municípios de Cachoeiras de Macacu, Casemiro de Abreu, Guapimirim, Itaboraí, Magé, Marica, Niterói, Nova Friburgo, Rio Bonito, Rio de Janeiro, São Gonçalo, Saquarema, Silva Jardim, Tanguá e Teresópolis – e consolidará o Rio de Janeiro como grande concentrador de oportunidades de negócios no setor petroquímico. Sua produção estimulará a instalação, em municípios da área de influência do empreendimento, de indústrias de bens de consumo que tem nos produtos petroquímicos suas matérias-primas básicas. Perguntamos: Com a arrecadação extra, o preço do pedágio será reduzido? Sim, pois tudo que desequilibra financeiramente o Contrato tem que ser compensado. E o aumento do trafego por fatores supervenientes aleatórios NÃO DEVE também, ser levado em consideração na hora de calcular a tarifa em todas as praças? COM A PALAVRA A ANTT.
É esperar para ver. Quem pagará a conta? Será que nós teremos que contribuir para a obra em forma de mais um pedágio, ou, ou, ou... Será que as cartas já foram marcadas e dadas?
Aguardem para breve a edição de documentário com a história de nossa luta pela retirada da Praça de Cobrança de Três Córregos. Dez anos se passou e nada de positivo nos trouxeram as autoridades envolvidas de Brasília. AJUDEM-NOS. COLABOREM.
Visitem o nosso BLOG: assurb116teresopolis.blogspot.com

José Renato Gama dos Santos brasileiro, ainda insatisfeito com o andar da carruagem aguarda definições conclusivas. Sem enrolação. A LUTA AINDA NÃO ACABOU!!!

sexta-feira, 20 de março de 2009

PEDÁGIO DE TRÊS CÓRREGOS
CONSULTA PÚBLICA EM NOSSA CIDADE, SERÁ A ÚLTIMA?
JOSÉ RENATO GAMA DOS SANTOS

Meus queridos leitores a tão esperada consulta pública em nossa cidade, por fim será realizada hoje. O trabalho por nós do “Movimento Popular Pedágio Não” ao longo desses dez anos, chega, se nada acontecer, pois somos vacinados contra reuniões que acontecem sem uma solução definitiva e quando chegam a Brasília, fala mais alto quem tem mais bala na agulha. Preciso explicar o que é “BALA NA AGULHA”? Ou vocês sabem, como eu sei? Manda quem pode, obedece quem tem juízo, diz o ditado popular.
Como não poderia deixar de ser, apresentarei na Consulta Pública as reivindicações do sofrido povo do 2º Distrito de Teresópolis, no qual me incluo, junto com a minha família. Assim, passo a enumerá-las, para que fiquem bem claras, as necessidades prementes, que irão sem dúvidas repor parte de nossa cidadania ultrajada ao longo desses dez anos, com a implantação da Praça de Pedágio de Três Córregos, a ser completado em 14 de abril próximo vindouro:
1º) desde o inicio da vigência do Contrato de Concessão, a ASSURB – Associação dos Usuários da Rodovia BR 116 por seus Diretores legalmente investidos, vêem pleiteando a participação dos usuários nos assuntos pertinentes e de interesse dos mesmos; trata-se da formação de Comissão Tripartite prevista no Contrato de Concessão, que apesar de inúmeros Ofícios, não mereceram a seriedade que o assunto pede. Estamos aguardando uma posição da ANTT, antes fora solicitado o DNER, sobre a participação dos usuários nas mesas de negociações. COMISSÃO TRIPARTITE JÁ.
2º) em hipótese alguma iremos aceitar a imposição de mais uma Praça de Cobrança de Pedágio dentro de nosso Município, isto digo e afirmo, em vista de notícia veiculada recentemente, de que era pretensão do Governo Federal, fracionar a cobrança dos Pedágios, tendo mesmo sido citada a Rodovia Presidente Dutra, como a primeira a ter os seus pedágios fracionados. Caso venha a acontecer, prometo, me afasto da luta pacifica. ENTENDAM COMO QUISEREM.
3º) o Ministério dos Transportes em 2007 realizou Leilões de privatizações de Estradas em diversas regiões do Brasil, os resultados em termos de preços, causaram espécies ao mais humilde dos brasileiros; a diferença espanta a qualquer ser racional, “cobrar pedágio no Brasil é melhor que supermercado de drogas”, pergunte ao vice procurador da república que afirmou sem o mínimo constrangimento essa assertiva. Na ocasião dos Leilões o Tribunal de Contas da União sugeriu uma revisão nos preços de todos os pedágios implantados em nosso país. As armas o Governo Federal as tem, basta usar, pois concessão é como o nome diz: “privilégio concedido pelo Estado a uma empresa ou indivíduo para que explore ou um serviço de utilidade pública ou recursos naturais.” O Direito Administrativo consagra: quem concede pode tirar unilateralmente, basta constatar irregularidades contratuais, isto o Ministério Público Federal já constatou e denunciou. O PREÇO É CRUEL, O CUSTO BRASIL AGRADECE.
4º) na época em que foi construída, diga-se de passagem, a estrada servia veículos que transitavam a velocidade média de 60 km por hora, hoje em determinadas situações vemos bólidos alcançarem velocidades acima dos 100 km autorizados. Em nosso Município o limite de velocidade nem sempre é respeitado, por isso nas curvas projetadas para baixa velocidade, acontecem acidentes pelo despreparo da estrutura. A ESTRADA TEM QUE SER MODERNIZADA – ISTO É PREVISTO NO CONTRATO CONCESSÃO.
5º) nos acidentes acontecidos na estrada, o atendimento apesar do cuidado e dedicação dos funcionários para médicos, fica a desejar a presença do profissional com habilitação – o médico. Isto é contratual, apesar da Concessionária alardear em seu Boletim Informativo Ano 14, Março de 2009, nº. 108, às fls. 02. Digo e afirmo, pois sofri um acidente em julho de 2005, quando fui atingido por um caminhão e socorrido pela ambulância da CRT, apesar da presteza dos funcionários, não houve a presença do médico. NÓS PAGAMOS O MÉDICO. ONDE ELE ESTÁ?
6º) em nossa área do 2º Distrito quase não se vê iluminação, bem diferente do percurso da Baixada, apesar de achar que lá está correto, aqui é que não está. Entenderam, não sou contra a iluminação na Baixada, o que peço é iluminação semelhante, principalmente, nos espaços entre as comunidades que se vêem obrigados a caminhar pelo acostamento perigosamente durante a noite.
7º) exigimos transparência, principalmente nas planilhas apresentadas à Agência Reguladora (ANTT), quando da solicitação do aumento do preço da tarifa. O USUÁRIO NÃO É RESPEITADO.
8º) a estrada no trecho dentro do nosso Município carece de sinalização eficaz, tanto horizontal quanto vertical, em especial as que alertam e coíbem o excesso de velocidade. Também há necessidade de redutores de velocidades nas áreas mais povoadas, onde os motoristas esquecem que quando não estão dirigindo são pedestres passiveis dos mesmos riscos. UM REDUTOR PODE SALVAR UMA VIDA.
9º) no tocante aos moradores de Água Quente e Volta do Pião no caso da transferência da Praça para o Km 45, em Reunião havida na sede da Prefeitura Municipal de Teresópolis no dia 28 de março de 2005, com as presenças de todas os interessados e envolvidos com o assunto cobrança de pedágio dentre do nosso Município, chegou-se, após longos debates ao seguinte acordo, que por fim, foi homologado por todos os presentes, passando a fazer parte de ATA: “A CRT concordou que, na hipótese de reunião de ambas as praças de pedágio no Km 45, em avaliar a isenção para os moradores de Teresópolis, residentes nos Distritos de Água Quente e Volta do Pião, segundo a relação de eleitores cadastrados na última eleição, em 2004. Comprometeu-se o Ministério Público/RJ fornecer a relação de eleitores cadastrados nas sessões eleitorais dos referidos distritos.” PASSE LIVRE PARA OS MORADORES DE ÁGUA QUENTE E VOLTA DO PIÃO
PEDÁGIO DE TRÊS CÓRREGOS
ANTT E A FARRA EM BRASÍLIA
JOSÉ RENATO GAMA DOS SANTOS

Meus queridos leitores o assunto hoje é sobre a farra em Brasília, feita com os funcionários da ANTT, em comemoração ao 7º aniversário e paga com recursos das seguintes entidades: Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati), Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF) e Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC & Logística). Essas entidades nada mais são que associações que conglomeram as grandes concessionárias (donas das estradas em todo o Brasil).
A farra se realizou na noite de 18 de fevereiro, em elegante jantar comemorativo aos sete anos de existência, nas pomposas dependências do Clube do Exército, às margens do Lago Paranoá, em Brasília. Comparecem mais de mil funcionários e colaboradores da ANTT, que tiveram o direito de entrarem acompanhados. Fartaram-se na festa bancada pelo suado dinheiro pago pelosusuáriosdasrodoviaspedagiadasnoBrasil. ANTT foi criada para fazer a fiscalização e regularização da atuação das concessionárias de ônibus, ferrovias e rodovias. Porém, exalta-nos interessante detalhe: a comemoração foi bancada justamente por quem a ANTT deve fiscalizar, isto é, a raposa cuidando do galinheiro. E QUE GALINHEIRO! Vejam a “cara de pau” desses cidadãos, ao serem questionados sobre a festinha”, informaram que a Agência não feriu seu código de ética porque quem pagou a conta não foram as empresas por ela fiscalizadas, mas as entidades que as representam. Porém, bem sabemos que a realidade é outra, pois as associações são as reais representantes das empresas concessionárias em todo o país, logo, as associações são as próprias empresas de pedágio. CARA DE PAU É APELIDO. Em julho de 2007 a ANTT nos interpelou judicialmente, porque dissemos em artigo publicado nesse espaço livre e ora usado, que os negócios acordados entre a concedente (na época DNER) e as concessionárias, eram escusos e fruto de muito lobby e festinhas regadas a “scotch” e dólares. Não prosperou a interpelação, porque respondemos a altura, sem medos e, ainda, que faltem muitos, o nosso país tem homens íntegros e probos, para não aceitar os torpes argumentos usados para calar a minha uníssona voz. Segundo o pedido, eles se sentiram ofendidos com as minhas afirmações, acontece que, agora vem a luz publicamente o que já sabíamos e antecipávamos. TOMEM VERGONHA NA CARA. Tentaram enrolar a Justiça, com ardilosa queixa os detratores da coisa pública, com ameaças veladas queixosos de ofensas a suas integridades morais, como se as tivessem. TOMEM MAIS VERGONHA NAS CARAS, PÚSTULAS, PARASITAS, CORRUPTOS, INDIGNOS... Em despacho consagrador o Excelentíssimo Sr. Dr. Juiz da Vara Federal de Teresópolis, RJ, devolveu a interpelação e a chance da Agência me processar, o que não foi feito por absoluto despropósito e volta a realidade, contra provas não há argumento. O QUE EU DISSE, EU PROVEI. E ESTÁ DITO. Senhores ocupem-se com tarefas dignas, há muita coisa a fazer no serviço público e não façam da repartição instrumento particular para se locupletarem. A JUSTIÇA TARDA MAS NÃO FALHA, NÃ VALE A PENA SER CRIMINOSO. Quando o povo acordar, esses homúnculos serão exemplados e premiados com o ostracismos dignos dos corruptos e aproveitadores dos cofres públicos. O DINHEIRO USADO É NOSSO. Gosto sempre de citar, o grande líder MARTIN LUTHER KING quando explodiu em cobrança à omissa sociedade, calada em detrimento à moral ultrajada. Disse ele, e aqui repito, como forma de chamar aos brios os teresopolitanos que apenas se ocupam com seus pequenos propósitos: “O QUE MAIS PREOCUPA NÃO É O GRITO DOS VIOLENTOS, NEM DOS CORRUPTOS, NEM DOS DESONESTOS, NEM DOS SEM CARÁTER, NEM DOS SEM ÉTICAS. O QUE PREOCUPA É O SILÊNCIO DOS BONS.”
Será que somente eu pago pedágio em Teresópolis? Onde estão os movimentos sociais, os políticos e seus partidos, os homens de bem, as autoridades, os jornalistas, os estudantes e toda sociedade organizada? NINGUÉM RECLAMA. TODOS SE OMITEM. E não me venham dizer que a nossa Teresópolis é linda. É linda sim, porque DEUS assim a fez. E a natureza manteve. Pois se dependesse dos homens já teria sido totalmente degradada. O homem só cuida de si. Senhores desculpem o desabafo, mas até hoje continuo vendo políticos omissos em todas as esferas - quem se aproxima, quer dividendos eleitorais, empurram a solução com a barriga, para manter a esperança à mostra, mas nunca alcançada. Enquanto a solução da transferência da Praça de Três Córregos não vem, fazem festa para comemorar a falta de decência moral. ISSO É UMA VERGONHA NACIONAL. Onde falta autoridade, sobra corrupção. Onde falta competência sobra aproveitador. Atenção alcagüete de plantão, levas para eles este artigo, e diz que aguardo notícias da velha corja. E, não esqueças: “se com ferro feres, com ferro serás ferido.” Talvez um dia em atos desassombrados essas autoridades reconheçam suas incompetências, e também, quão iníquos são. Talvez um dia, também digam a seus filhos que são reles funcionários em transição, aguardando apenas o enriquecimento ilícito, para satisfazerem os seus egos.
José Renato Gama dos Santos brasileiro de olho em atos desaprovados pelas boas maneiras. Honestidade vem do berço. É herança moral.
PEDÁGIO DE TRÊS CÓRREGOS
BRIGA DE CACHORROS GRANDES
JOSÉ RENATO GAMA DOS SANTOS

Meus queridos leitores em nosso artigo da semana iremos relatar alguns casos, que vem acontecendo pelo Brasil afora, para mostrar a força com que são tratadas as coisas referentes aos pedágios em nosso país. Devo colher o momento, também, para informar aos senhores que é crescente o movimento pela regulamentação efetiva das concessões em todo o país, uma vez que a política neoliberal, diga-se de passagem, aceita e mantida pelo atual governo federal que se dizia popular-trabalhista, que, no entanto se esmera nas atitudes entreguistas, sendo mesmo “mais real que o rei”.
No Paraná foi implantado um pedágio de forma irregular, tendo sido grande a indignação dos moradores das localidades atingidas, ao ponto de ocorrerem grandes manifestações. Lutas aconteceram e veio por fim a vitória.
A seguir destacamos pronunciamento do Coordenador do Fórum Nacional Anti-Pedágio, que julgamos ser de interesse geral: “O fechamento das praças em Jacarezinho criou jurisprudência e a provável reabertura do bloqueio do acesso na BR-116 na divisa das cidades de Fazenda Rio Grande e Mandirituba mobilizou moradores de outras cidades em situação idêntica. A pressão popular também impediu nova prorrogação das concessões no Rio Grande do Sul”, disse Acir Mezzadri. Aguarda-se o julgamento do mérito pelo STF, porém as esperanças de vitória são grandes. Em São Paulo o Governador José Serra - todos o conhecemos bem, pois se trata de um dos forjadores da política de privatização dos bens públicos, encorajado pelos muitos milhões, que são dados aos políticos em fase de disputa eleitoral, proporcionando campanhas faraônicas com garantia de sucesso e vitória, (vide processo do Tribunal de Contas da União em sua denúncia sobre verbas da campanha do nosso Presidente LULA, doados pela CRT via OAS), pretendia criar uma praça para cobrança de pedágio, dentro da cidade (pedágio urbano). Vocês que me dão o prazer de ler meus artigos, já conhecem sobejamente à cartilha da corrupção federal, muitas vezes por mim escritas aqui, vejam e anotem notícia postada em 10 de fevereiro próximo passado:
“SÃO PAULO - O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), pediu para excluir do projeto de lei que estabelece a Política Estadual de Mudanças Climáticas a proposta de criação do pedágio urbano. A informação é da própria liderança do governo Serra na Assembléia Legislativa. Após o pedido, o líder do governo, deputado Barros Munhoz (PSDB,) propôs uma emenda para retirar a medida do projeto de lei que tramita na Casa. Munhoz enfatizou a importância da política de mudanças climáticas e ressaltou que a discussão sobre o pedágio urbano - competência das prefeituras - está "encobrindo a discussão sobre todo o projeto".
"Isso está desfocando a atenção sobre aquilo que é muito mais importante: as medidas que são obrigatórias e determinantes, transferindo a discussão para medidas que são meramente recomendatórias", disse, chamando atenção para o fato que a proposta de criação de um pedágio urbano é apenas uma recomendação. CAROLINA RUHMAN - Agencia Estado”
Nosso comentário: se fingem de vítimas para encobrir a real intenção. Porque colocar a privatização de uma estrada em um projeto de interesse ambiental? Mistério...
Parece, que quando aqui escrevo não tem sentido, quero, porém demonstrar que o sofrimento é em todo Brasil ou quase, por isso eu bem sei que a nossa luta será ainda, muito longa, descartando-se a imediata retirada da Praça de Três Córregos em curto prazo e enquanto render $$$, pois é um negócio da China. Entenderam ou querem mais? Querem mais? Aí vai:
“LA PAZ (Reuters) - A construtora OAS vai terminar a construção de uma polêmica estrada iniciada pela Queiroz Galvão no sul da Bolívia, uma saída para resolver a disputa que paralisou o projeto por quase 18 meses, informou nesta terça-feira o governo do presidente Evo Morales.
Ao assumir o projeto da rodovia entre as cidades de Potosí e Tarija, ambas no sul, a OAS ficará a um passo de administrar o UM BILHÃO DE DÓLARES destinado pelo Executivo para a construção de estradas que estão atualmente em obras ou um processo de licitação...”.
Vocês sabem quem é a OAS? Claro que sabem, é a dona da CRT. Vejam a influência da empresa internacionalmente, é para deixar de queixo caído de inveja ou não?
É OU NÃO BRIGA DE CACHORROS GRANDES, mexer com este porte de empresa e interesses. (E QUE CACHORROS)
É OU NÃO MUITA AREIA PARA O NOSSO CAMINHÃO?
NB: para quem se interessa sobre notícias de pedágios em todo o Brasil não deixe de visitar os Bloggers: pedágio.org e assurb116teresopolis.blogspot.com, faça comentários, envie sugestões, participe.
ISTO É OBRIGAÇÃO DE TODOS.

José Renato Gama dos Santos brasileiro livre, independente, sem cor partidária, ou interesse próprio, luto por causa coletiva, jamais irei pleitear fatia do bolo para mim.

PRESTÍGIO INTERNACIONAL. É MOLE OU QUER MAIS.

LA PAZ (Reuters) - A construtora OAS vai terminar a construção de uma polêmica estrada iniciada pela Queiroz Galvão no sul da Bolívia, uma saída para resolver a disputa que paralisou o projeto por quase 18 meses, informou nesta terça-feira o governo do presidente Evo Morales.
Ao assumir o projeto da rodovia entre as cidades de Potosí e Tarija, ambas no sul, a OAS ficará a um passo de administrar o 1 bilhão de dólares destinado pelo Executivo para a construção de estradas que estão atualmente em obras ou um processo de licitação.
O gerente de construção da Administradora Boliviana de Estradas (ABC, na sigla em espanhol), Ramiro Heredia, disse à Reuters que o órgão estatal assinou na sexta-feira um contrato com a OAS, a pedido da Queiroz Galvão, que decidiu abandonar o projeto Potosí-Tarija.
"Se trata de um contrato de forma provisória, mas efetivo de imediato, no qual se mantém o preço estabelecido pela ABC, de 226 milhões de dólares, para a obra que tem extensão total de 410 quilômetros", afirmou.
Heredia acrescentou que a OAS "iniciou de imediato" seu trabalho mediante a mobilização de funcionários e equipamentos, e que o prazo de entrega da estrada, que vai melhorar a ligação entre La Paz e o norte da Argentina, é de 26 meses.
"A ABC e a OAS assinaram um contrato por solicitação da contratante principal, que é a Queiroz Galvão", explicou.
A obra estava paralisada desde setembro de 2007, quando a ABC acusou a Queiroz Galvão de não cumprir normas técnicas e buscar um aumento não justificado do preço.
Para dar fim à disputa, a Queiroz Galvão decidiu ceder o projeto à OAS.
Heredia acrescentou que, para que seja formalizada a mudança no projeto, o governo boliviano e a Queiroz devem formalizar o repasse do contrato e de um crédito do governo brasileiro de quase 150 milhões de dólares destinado à rodovia.
A OAS trabalha atualmente uma outra estrada de pouco mais de 100 milhões de dólares até Uyuni, no altiplano, e também venceu uma concessão para construir uma rodovia entre o Departamento central de Cochabamba e o de Beni, por 415 milhões de dólares.
A construtora brasileira é por enquanto a única proponente em uma licitação de outro rodovia, de quase 300 milhões de dólares, entre as cidades de La Paz e Oruro.
(Reportagem de Carlos A. Quiroga)
PEDÁGIO DE TRÊS CÓRREGOS
PROSSEGUE A VIA CRUCIS
JOSÉ RENATO GAMA DOS SANTOS

Meus queridos leitores estamos aqui mais uma vez, para prosseguir com as nossas observações, denúncias e avaliações com referência ao criminoso pedágio imposto ao pacato povo morador de Teresópolis.
Notícia veiculada em nosso jornal O Diário de Teresópolis, a CRT concessionária da excrescência posta no meio do nosso Município, diga-se - muro divisor do progresso da cidade revela expectativa em torno de 180.000 (cento e oitenta mil) passantes na Estrada Rio-Bahia no feriadão do Carnaval.
Diante da colocação se fazem necessárias as seguintes considerações, que passo a fazer:
a) o movimento gerado com o feriado prolongado dará uma arrecadação à concessionária em torno de R$ 22.176.000,00 (vinte e dois milhões, cento e setenta e seis mil reais), senão vejamos:
b) considerando que a concessionária previu o total de 180.000 (cento e oitenta mil) passantes; desta forma com o trânsito de ida e volta, teremos 360.000 (trezentos e sessenta mil) veículos na estrada nos dias do feriadão; c) considerando que na média os veículos possuem dois eixos, podemos afirmar, que cada transporte deixará no mínimo R$ 15,40 (quinze reais e quarenta centavos) no guichê por vez; d) considerando que existem duas praças de pedágios ao longo da Estrada Rio-Bahia, sem medo de errar afirmamos que em média cada passante pagará R$ 61,60 (sessenta e um reais e sessenta centavos) ida e volta, (4 x 15,40);
e) fazendo as contas, basta multiplicar 360.000 por R$ 61,60, teremos um total arrecadado de R$ 22.176.000,00 (vinte e dois milhões, cento e setenta e seis mil reais); Obs.: não estão nos cálculos os pedágios auxiliares das praças de Santo Aleixo; AÍ ESTÁ UM DOS MOTIVOS DA DIFICULDADE, PARA SE TIRAR O OSSO GORDO DA BOCA MALDITA
Diante dos fatos facilmente comprovados, não pode haver argumento, basta que um parlamentar interessado solicite a planilha da estatística com o movimento dos dias do feriadão à Concessionária ou a Polícia Rodoviária Federal. Por isso posso dizer: o negócio “pedágio”, só perde em lucratividade para o negócio “tráfico”. Será que a contabilidade irá registrar o total ou, ou....? Perguntar não ofende. ALÔ PREFEITURA, corre atrás do ISSQN.
Outro ponto a ponderar e a declaração da concessionária no que diz respeito ao conforto na estrada, mente e mente, pois diariamente se vêem veículos pararem logo após a praça de pedágio, para que seus passageiros possam urinar, provem se estou errado e eu me penitencio, publicando neste espaço as minhas desculpas. Onde estão os sanitários divulgados? NÃO EXISTEM.
Ainda, mente a concessionária ao afirmar estar preparada para atender com presteza e capacidade profissional aos casos de acidentes. As equipes não possuem médicos socorristas, apesar da boa vontade dos para-médicos, não é o suficiente em casos mais graves. O Contrato de Concessão prevê a obrigatoriedade da presença de tais profissionais nas equipes socorristas. Onde estão os médicos, além de figurar nas planilhas para aumento dos custos e conseqüente aumento da tarifa? Quebra de contrato é motivo para denunciar, obrigando-se a concessionária a indenizar pelos danos causados à concedente e ao usuário. Isso tudo foi objeto de processo levado a efeito pelo Ministério Público Federal. Só não temos conhecimento dos resultados práticos.
No quesito velocidade, para quem duvidar, basta aparecer nas proximidades da Praça de Três Córregos, e irá comprovar como se aproximam os veículos do pedágio com procedência do interior. As poucas placas indicativas de velocidade permitida, nunca são respeitadas. ALÔ POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL.
Por inúmeras vezes denunciei as irregularidades encontradas em nossas estradas, principalmente na nossa BR 116. Nunca tive a satisfação de ver prosperar as mesmas. Continuo me decepcionando com as autoridades (ir) responsáveis. ALÔ ANTT, ALÔ MPF, ALÔ MPE (Tutela Coletiva).
A única coisa que temos total direito, nem é preciso pedir, basta ousar passar pela cancela – é pagar. Se quiser urinar, pare o carro desça na estrada, se exponha e alivie a necessidade. Se a necessidade é a nº. 2, aí a coisa pega, complica, e obriga o motorista acelerar, para chegar mais rápido ao destino.
Enquanto isso tudo acontece, aguardamos passivamente, o Carnaval passar, a Páscoa acontecer, também as Festas Juninas, Julinas e por aí vai. Até quando o morador ordeiro irá suportar tamanha desconsideração? Será que o povo só tem obrigações? Será que um dia haverá um basta nisso tudo? Até quando o saco agüenta? Tudo tem princípio, meio e fim. Será que um dia veremos a Praça de Pedágio de Três Córregos longe de nossos portões? ALÔ GOVERNO FEDERAL.

José Renato Gama dos Santos brasileiro inconformado com a inércia, má vontade e interesses mal definidos das autoridades governantes, porém sem nunca pensar em desistir.
PEDÁGIO DE TRÊS CÓRREGOS: JÁ VIMOS ESSE FILME
Meus queridos leitores, depois de “longo e tenebroso inverno” estamos de volta. Sei bem que muitos gostariam de me ver pelas costa e até longe da cidade, mas aqui estou e continuarei a minha cruzada. Como dizia o jornalista Ibrahim Sued, lembrando ditado árabe: “os cães ladram e a caravana passa.”Passemos aos fatos, em atenção aos amigos e vizinhos de Teresópolis que estão me cobrando notícias frescas, no bom sentido.Assim, dando continuidade a nossa pugna, em abril vindouro estaremos completando 10 anos de luta, sem descanso ou desanimo, com apoio ou sem, mas sempre de forma altiva, independente e com denodo. Aqui abro um parêntese para chamar às falas àqueles que abandonaram o barco em plena tempestade e agora voltam como senhores da verdade e heróis da intentona que nunca houve, a não ser em suas cabeçinhas medíocres.Não aceitamos cobranças dos oportunistas em veraneio. Estamos prontos para o que der e vier, digo mais uma vez. Sempre afirmamos que os inimigos da Cidade de Teresópolis são os proprietários da concessionária e só eles, nunca acusamos a quem quer que seja, embora muitos mereçam a pecha de trapalhões, pelas tentativas de desunião do movimento.Façamos, destarte, agora um exercício de raciocínio lógico, para quem tem, é lógico. Desculpem o trocadilho. Os pedágios foram introduzidos em nosso país, por uma política neoliberal de desmonte do Estado. E hoje, quem viaja por nossas estradas, sabe bem o custo dessa manobra corrupta que serve bem para locupletação de certos homens que se dizem públicos e no entanto de público só tem o cargo.O Vice-Procurador da República Aurélio Virgílio Veiga Rios disse, taxativamente: “melhor que concessionária de pedágio, só tráfico internacional de drogas,” ( publicado no GLOBOONLINE DE 11/01/2008) é claro que ele falou em termos de arrecadação e lucro fácil sem grande esforço.Recentemente, colhemos informação que do ano de 2003 até julho de 2008, a arrecadação da chamada CIDE – Imposto sobre operações relativas a combustíveis, lubrificantes, enérgia elétrica e minerais do país somou, pasmem senhores, a cifra de R$ 58.000.000.000,00 (cinquenta e oito bilhões de reais). Segundo cálculos do Governo Federal, divulgados pela imprensa em geral, seriam necessários R$ 50.000.000.000,00 (cinquenta bilhões de reais), para o conserto e manutenção de todas as estradas do Brasil. Ora a arrecadação anunciada daria para a total recuperação das rodovias e ainda sobraria R$ 8.000.000.000,00 (oito bilhões de reais), para outros gastos e até para a caninha do fim de semana. Para esclarecimento de quem não sabe, a CIDE foi criada para manutenção e conservação das estradas, assim como fôra o IPVA. Logo chega-se a conclusão que a Cobrança de Pedágio é exercício de tri-tributação. Só em nosso país acontecem essas aberrações jurídicas, e ninguém é capaz de as por em ordem. Eles estão preocupados em soltar banqueiros ladrões - o povo é secundário.Para que as concessões das estradas? a não ser criar verbas para financiar campanhas eleitorais de inescrupulosos homúnculos ditos públicos, as estradas continuam em péssimas condições, sendo responsável por 90 % dos acidentes, segundo estatística impublicável. PARA COM ISSO BRASIL, estamos com o SACO cheio de tanta incompetência, já não aguentamos mais as firulas dos nossos governantes-administradores, ávidos em aumentar os seus patrimônios.A embriagues dos cargos perturba a competência, a coerência e a honestidade.Quando digo, “já vimos esse filme,” refiro-me às vezes que nos sentimos prestes a alcançar o sonho tão almejado – a retirada da praça de cobrança do pedágio de Três Córregos. Relembrando, façamos aqui e agora, leve esforço de memória e concluiremos que esse filme já passou em nossa cidade, mais de uma vez:1. na Audiência Pública de 26 de setembro de 2003 obtivemos aparente vitória quando o representante do Ministro dos Transportes, colocou a Concessionária de contra a parede, apresentando três alternativas, todas contemplando a população do 2° Distrito com a transferência da praça de cobrança;2. durante a série de reuniões acontecidas na sede da Prefeitura Municipal de Teresópolis, com as presenças de todos os interessados, aí postados autoridades, exploradores e sociedade, as tratativas indicavam para um breve e satisfatório fim;3. recentemente, com a intermediação do Deputado Federal Jorge Bittar, junto à concedente, a concessionária e os usuários, o acordo quase foi oficializado, ficando dependendo apenas de Audiência Pública necessária para estipulação do Aditivo Contratual; acontece que a realização das eleições municipais, criaram um motivo, meramente político, que impediu a sua pronta realização, segundo se apurou, “a finalização iria beneficiar, o grupo do Prefeito Roberto Petto,” diga-se injustamente, pois ele lutou, ombro a ombro conosco durante os últimos quatro anos. Cabe dizer neste momento, que continuamos aguardando a retomada das negociações, antecipando desde já a posição dos cidadãos diretamente interessados:1°) a data anunciada para a mudança da praça de pedágio que começa a ser ouvida, nos quatro cantos da cidade (julho de 2009), é disfarce para ganharem fôlegos, enquanto preparam um novo emblógio, como aquela farsa montada em pleno Fórum Municipal, com as presenças de dois deputados federais do partido do Governo Federal (Audiência Pública), e cuja Ata até hoje não apareceu, se é que foi feita;2°) tivemos, também conhecimento, que existe uma corrente dentro do governo federal que defende a tese do fracionamento da cobrança, ou seja, seria mantida a praça atual e colocada uma outra praça na altura do Km 45 (próximo à entrada para São José do Vale do Rio Preto) dividindo pelas duas praças o preço atual.
Quem nos garante em sã consciência, a lisura dessa conduta ou desmente, a possibilidade de em breve termos duas frentes de lutas.“PARA UM BOM ENTENDEDOR UM PINGO É LETRA.”JOSÉ RENATO GAMA DOS SANTOS brasileiro atento, em todos os sentidos, não ficaremos passivos diante de nova armação. CHEGA.