ISSO SIM É QUE É COISA DE BÊBADO.
Nota publicada na coluna Sete Dias de Augusto Nunes, no "Jornal do Brasil", de 11 de janeiro de 2009.
Em 2007, o Ministério dos Transportes foi contemplado com uma verba de R$ 7,6 bilhões para tornar menos mortal a malha rodoviária federal, em acelerada decomposição. Só aplicou R$ 2,9 bilhões. Em 2008, o governo usou conforme o combinado apenas 15% do dinheiro destinado a obras de manutenção e recuperação das estradas em decomposição. No Rio de Janeiro, por exemplo, o indíce não passou de raquíticos 2%. Confrontados com a multidão de vítimas das rodovias assassinas, os pais da pátria fingem que o Brasil não estaria concorrendo com o Iraque ou a Faixa de Gaza se a Lei Seca fosse aplicada com rigor. Parece conversa de bêbado.
Comentário: quanto maior o caos nas estradas, maior será o argumento para "explicação das privatizações", pedagiando até estradas municipais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário