Comunidade e autoridades se mobilizam contra pedágio em Palhoça
Em audiência pública realizada no dia 17, sábado, lideranças das comunidades prejudicadas pela praça do pedágio se reuniram com representantes políticos para discutir o problema e vislumbrar possíveis soluções. Participaram da reunião a senadora Ideli Salvatti, o deputado federal Cláudio Vignatti, o presidente da Câmara de Vereadores Nazareno Martins, na oportunidade representando o prefeito Ronério Heiderscheidt e ainda os vereadores: Leonel José Pereira, Cláudio Ari Leonel e Otávio Martins Filho, representando o movimento “Fora Pedágio”, José Eriberto da Cunha (Déda) patrão do CTG Tropeiros do Cambirela.
A comunidade presente expôs toda a indignação, as dificuldades e transtornos enfrentados pela construção da praça do pedágio desde o ano passado. Autoridades e representantes do movimento intitulado “Fora Pedágio” chegaram a alguns encaminhamentos. A senadora Ideli ressaltou a possibilidade de transferência da praça para a divisa com o município de Paulo Lopes. Nazareno ressaltou que essa idéia já vem desde o ano passado, quando foi abordada em uma reunião em Brasília, inclusive com a presença da senadora.
“Já discutimos esse assunto em Brasília e ficou acordado que seria feito um estudo de viabilidade para a mudança da praça. Meses depois, nada foi feito”. A possibilidade da isenção também foi abordada. É consenso na comunidade que o Executivo deve o mais rápido possível encaminhar um projeto de lei aos vereadores, sem a necessidade de novo cadastramento, a sugestão é utilizar o cadastro dos agentes de saúde que realizam as visitas no sul do município. Representantes políticos, da comunidade, da ANTT também participaram da audiência pública realizada nesta segunda-feira (19), na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina.
Ali ficou acertado que as obras do tão prometido anel viário começarão em 2011, para haver um desvio da praça do pedágio.
Agora com data estipulada em audiência pública, ficou definido que nos próximos dois meses serão feitos estudos de viabilidade econômica, para modificar o local da praça, com base nisso então serão necessários mais três meses para a aprovação das mudanças, e, por fim seis meses para a construção da nova praça.
Desde agosto de 2009 inúmeras são as reuniões realizadas no município e em Brasília. Este ano, a partir da mobilização da comunidade do sul, autoridades quebraram o jejum de quase seis meses sem tocar no assunto. “De promessas já estamos há um ano.
O município se compromete em fazer a sua parte, mas e o governo federal o que fez até agora além de instalar a praça de cobrança?”, questiona o vereador Nazareno Martins.
Fonte: Portal da Ilha
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