Linha Amarela: TCM questiona parceria entre Prefeitura do Rio e Lamsa
RIO - O crescimento da Barra da Tijuca e da frota de veículos em circulação no Rio fez com que a Linha Amarela passasse, nos últimos anos, de via expressa a uma estrada constantemente congestionada, assim como seus principais acessos, durante o dia e à noite.
Numa tentativa de minimizar o problema, o prefeito Eduardo Paes propôs à Lamsa - concessionária que administra a via expressa desde a sua inauguração em 1997 - uma parceria que será fechada nos próximos dias. De acordo com a reportagem de Luiz Ernesto Magalhães da edição desta segunda, a empresa assumirá integralmente os custos de obras, orçadas em R$ 241,5 milhões, que vão melhorar a circulação nas imediações, reduzindo os engarrafamentos, e, em troca, ganhará uma renovação da concessão (que vence em 2022) por mais 15 anos, até 2037. (leia mais: prazo maior também para trem e metrô)
Hoje 320 mil veículos circulam na Linha Amarela. Desse total, cerca de 125 mil pagam pedágio. As obras, que vão começar até maio, devem durar dois anos.
Elas se concentrarão principalmente nas saídas da via na Barra da Tijuca (Avenida Ayrton Senna), na Avenida Brasil (Manguinhos) e na Abolição, entre outros acessos. É a terceira vez que o prazo de concessão da Lamsa (originalmente de 10 anos) será estendido.
A última renovação foi há dez anos, quando a concessionária também arcou com obras que visavam reduzir as retenções no trânsito. Na época, foram construídos os acessos que ligam as linhas Vermelha e Amarela. Além disso, viadutos e pontes foram alargados em Bonsucesso e Manguinhos.
Fonte: O Globo.
Postado por Forum Anti Pedagio às 14:49
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