quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

PEDÁGIO DE TRÊS CÓRREGOS: JÁ VIMOS ESSE FILME

18 DE DEZEMBRO DE 2008
Meus queridos leitores, depois de “longo e tenebroso inverno” estamos de volta. Sei bem que muitos gostariam de me ver pelas costa e até longe da cidade, mas aqui estou e continuarei a minha cruzada. Como dizia o jornalista Ibrahim Sued, lembrando ditado arábe: “os cães ladram e a caravana passa.”
Passemos aos fatos, em atenção aos amigos e vizinhos de Tersópolis que estão me cobrando notícias frescas, no bom sentido.
Assim, dando continuidade a nossa pugna, em abril vindouro estaremos completando 10 anos de luta, sem descanso ou desanimo, com apoio ou sem, mas sempre de forma altiva, independente e com denodo. Aqui abro um parêntese para chamar às falas àqueles que abandonaram o barco em plena tempestade e agora voltam como senhores da verdade e heróis da intentona que nunca houve, a não ser em suas cabeçinhas mediocres.
Não aceitamos cobranças dos oportunista em veraneio. Estamos prontos para o que der e vier, digo mais uma vez. Sempre afirmamos que os inimigos da Cidade de Teresópolis são os proprietários da concessionária e só eles, nunca acusamos a quem quer que seja, embora muitos mereçam a pecha de trapalhões, pelas tentativas de desunião do movimento.
Façamos, destarte, agora um exercício de raciocínio lógico, para quem tem, é lógico. Desculpem o trocadilho.
Os pedágios foram introduzidos em nosso país, por uma politica neo-liberal de desmonte do Estado. E hoje, quem viaja por nossas estradas, sabe bem o custo dessa manobra corrupta que serve bem para locupletação de certos homens que se dizem públicos e no entanto de público só tem o cargo.
O Vice-Procurador da República Aurélio Virgílio Veiga Rios disse, taxativamente: “melhor que concessionária de pedágio, só tráfico internacional de drogas,” ( publicado no GLOBOONLINE DE 11/01/2007) é claro que ele falou em termos de arrecadação e lucro fácil sem grande esforço.
Recentemente, colhemos informação que do ano de 2003 até julho de 2008, a arrecadação da chamada CIDE – Imposto sobre operações relativas a combustíveis, lubrifricantes, enérgia elétrica e minerais do país somou, pasmem senhores, a cifra de R$ 58.000.000.000,00 (cinquenta e oito bilhões de reais).
Segundo cálculos do Governo Federal, divulgados pela imprensa em geral, seriam necessários R$ 50.000.000.000,00 (cinquenta bilhões de reais), para o conserto e manutenção de todas as estradas do Brasil.
Ora a arrecadação anunciada daria para a total recuperação das rodovias e ainda sobraria R$ 8.000.000.000,00 (oito bilhões de reais), para outros gastos e até para a caninha do fim de semana.
Para esclarecimento de quem não sabe, a CIDE foi criada para manutenção e conservação das estradas, assim como fôra o IPVA. Logo chega-se a conclusão que a Cobrança de Pedágio é exercício de tri-tributação.
Só em nosso pais acontecem essas aberrações jurídicas, e ninguém é capaz de as por em ordem. Eles estão preocupados em soltar banqueiros ladrões - o povo é secundário.
Para que as concessões das estradas? a não ser criar verbas para financiar campanhas eleitorais de inescrupulosos homúnculos ditos públicos, as estradas continuam em péssimas condições, sendo responsável por 90 % dos acidentes, segundo estatística impublicável.
PARA COM ISSO BRASIL, estamos com o SACO cheio de tanta incompetência, já não aguentamos mais as firulas dos nossos governantes-administradores, ávidos em aumentar os seus patrimônios.
A embriagues dos cargos perturba a competência, a coerência e a honestidade.
Quando digo, “já vimos esse filme,” refiro-me às vezes que nos sentimos prestes a alcançar o sonho tão almejado – a retirada da praça de cobrança do pedágio de Três Córregos.
Relembrando, façamos aqui e agora, leve esforço de memória e concluiremos que esse filme já passou em nossa cidade, mais de uma vez:
1. na Audiência Pública de 26 de setembro de 2003 obtivemos aparente vitória quando o representante do Ministro dos Transportes, colocou a Concessionária de contra a parede, apresentnado três alternativas, todas contemplando a população do 2° Distrito com a transferência da praça de cobrança;
2. durante a série de reuniões acontecidas na sede da Prefeitura Municipal de Teresópolis, com as presenças de todos os interessados, aí postados autoridades, exploradores e sociedade, as tratativas indicavam para um breve e satisfatório fim;
3. recentemente, com a intermediação do Deputado Federal Jorge Bittar, junto a concedente, a concessionária e os usuários, o acordo quase foi oficializado, ficando dependendo apenas de Audiência Pública necessária para estipulação do Aditivo Contratual; acontece que a realização das eleiçoes municipais, criaram um motivo, meramente político, que impediu a sua pronta realização, segundo se apurou, “a finalização iria beneficiar, o grupo do Prefeito Roberto Petto,” diga-se injustamente, pois ele lutou, ombro a ombro conosco durante os últimos quatro anos.
Cabe dizer neste momento, que continuamos aguardando a retomada das negociações, antecipando desde já a posição dos cidadãos diretamente interessados:
1°) a data anunciada para a mudança da praça de pedágio que começa a ser ouvida, nos quatro cantos da cidade (julho de 2009), é disfarce para ganharem folegos, enquanto preparam um novo emblógio, como aquela farsa montada em pleno Fórum Municipal, com as presenças de dois deputados federais do partido do Governo Federal (Audiência Pública), e cuja Ata até hoje não apareceu, se é que foi feita;
2°) tivemos, também conhecimento, que existe uma corrente dentro do governo federal que defende a tese do fracionamento da cobrança, ou seja, seria mantida a praça atual e colocada uma outra praça na altura do Km 45 (próximo a entrada para São José do Vale do RioPreto) dividindo pelas duas praças o preço atual.
Quem nos garante em sã consciência, a lisura dessa conduta ou desmente a possibilidade de em breve termos duas frentes de lutas ?
“PARA UM BOM ENTENDEDOR UM PINGO É LETRA.”

JOSÉ RENATO GAMA DOS SANTOS brasileiro atento, em todos os sentidos, não ficaremos passivos diante de nova armação. CHEGA.

VALEU A RESISTÊNCIA E AS DENÚNCIAS. SÓ NÃO PODE FICAR PARADO.

17 DE DEZEMBRO DE 2008
Yeda anuncia desistência da renovação dos contratos de pedágio,até fevereiro 2009
Anúncio foi feito no mesmo dia em que iniciativa foi retirada da Assembléia Legislativa.Novo Hamburgo - A governadora Yeda Crusius afirmou ontem, em Brasília, que está encerrada a parte do Duplica RS relativa à prorrogação das concessões de rodovias do Estado por mais 20 anos, incluindo os pedágios. Em ofício protocolado no Ministério dos Transportes, o governo do Estado afirma que respeita e toma como definitiva a negativa ao projeto das concessionárias, mas refuta algumas das sugestões mencionadas, como a rescisão dos contratos firmados com as concessionárias em 1998, com prazo até 2013 - o que acarretaria em multa e indenização milionárias. Conforme a assessoria, a governadora poderá reapresentar o projeto somente em fevereiro de 2009.Na Assembléia Legislativa, ontem, foi aprovado, por unanimidade, o requerimento do líder do governo, deputado Pedro Wetsphalen (PP), pedindo a retirada da pauta do projeto de Lei 279/2008, que trata da renovação do contrato das concessionárias de pedágios. Durante a sessão, entidades contrárias ao Duplica RS aplaudiam a decisão.A deputada Marisa Formolo (PT) alertou que a retirada do projeto não é desculpa para que o governo abandone as estradas gaúchas, pois o orçamento do Estado assegura R$ 450 milhões para as rodovias.Apesar da decisão, Yeda anunciou que irá realocar recursos do Orçamento de 2009 para realizar obras de engenharia de trânsito nas estradas gaúchas para reduzir o número de mortes. “Terá de haver uma remodelação de orçamento, pois não abdico de reduzir o número de acidentes através de obras de engenharia de trânsito”, destacou.Jornal NH
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terça-feira, 16 de dezembro de 2008

MAIS UM PEDÁGIO PARA LOCUPLETAR O INCOMPETENTE ESTADO. UM DIA MUDAMOS ESSE ESTADO DE COISAS. DESPERTA BRASIL.

13 DE DEZEMBRO DE 2008


Rodoanel terá pedágio a partir de quarta
Taxa de R$ 1,20 será cobrada pela concessionária RodoAnel OesteA partir da 0h desta quarta-feira (17) os motoristas que trafegarem pelo trecho oeste do Rodoanel Mario Covas em São Paulo terão de pagar pedágio de R$ 1,20.Treze cabines da concessionária RodoAnel Oeste estão instaladas nas saídas do Rodoanel para cada uma das vias que cruza: Bandeirantes, Anhangüera, Castelo Branco, Raposo Tavares e Régis Bittencourt. Também haverá postos de cobrança na saída do anel viário para a capital paulista e na saída para a cidade de Osasco.Estima-se que 145 mil carros passarão todos os dias pelos pedágios, somando uma arrecadação diária de R$ 200 mil.Carro OnlineFelipe Tau
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SE A MODA PEGA E A HONESTIDADE CONTAGIA, A NOSSA LUTA SERÁ RECOMPENSADA COM UMA SUBSTANCIAL INDENIZAÇÃO OBJETO DE AÇÃO POPULAR.


13 DE DEZEMBRO DE 2008
Econorte poderá ter que devolver R$ 400 milhões do pedágio ilegal
Concesionária arrecadava uma média mensal de R$ 5,5 milhõesA decisão da 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região que condenou a Econorte à multa diária de R$ 100 mil se mantiver a praça de pedágio de Cambará/Andirá aberta é bem mais ampla do que pretendem os recursos interpelados pela concessionária.Além dessa multa e de outra de R$ 10 milhões - mantidas pelo TRF -, a Econorte terá que devolver o dinheiro do pedágio cobrado durante 70 meses nas duas praças de Jacarezinho e também os valores referentes aos 24 dias (até sexta-feira, 12) da praça reativada na BR-369 entre Andirá e Cambará.Nas contas do Movimento pelo Fim do Pedágio e do Fórum Popular Contra o Pedágio a Econorte explorou por 70 meses as duas praças no entroncamento das BR-369, BR-153 e PR 092 e arrecadava uma média mensal de R$ 5,5 milhões – o que R$ 385 milhões. Nos 24 dias de cobrança da praça reativada entre Andirá e Cambará soma-se mais R$ 4 milhões.Mais as multas pode-se chegar a R$ 400 milhões. Quem tiver comprovante de pagamento guardado terá seu dinheiro devolvido, com multas e juros”, disse a professora Ana Lúcia Baccon, coordenadora do movimento.A decisão do TRF é ainda considerada sem precedentes pelas duas entidades porque confirma a sentença de primeira instância do juiz Mauro Spaldding, da Justiça Federal de Jacarezinho, além de mandar fechar a praça de pedágio na BR-369 em Cambará. “Além do que, pela primeira vez, uma corte aponta a ausência de via alternativa como um dos fatores para suspender a cobrança e fechar as três praças. Isso é emblemático e cria mais jurisprudência”, completa Ana Lúcia.A professora se refere ao voto do relator, desembargador federal Luiz Carlos de Castro Lugon, acatado pelo demais integrantes da 3ª turma do TRF. Lugon pontuou como “atitude temerária” a continuidade do pedágio no trecho das rodovias quando deviam ser tomadas “imediatas medidas” para a cessação da cobrança “a que se refere o aditivo mangrado de nulidade”. “Melhor que seja a boa-vontade, não se logra vislumbrar chance qualquer de conciliar tais atitudes com os princípios da ética”. Lugon ainda diz que “na ausência de via alternativa, como no caso do pedágio exigido pela Econorte dos usuários da rodovia BR-369”, só poderia ser instituído ou majorado com esteio da lei e cita o artigo 150, inciso I, da Constituição Federal. A falta desse regramento torna o atual pedágio inconstitucional. “Ainda que a jurisprudência do STJ contemple a necessidade de previsão legal para exigência de via alternativa, tal, obviamente, não alberga a hipótese em exame, em que o cidadão é insulado em seu bairro, dele não podendo ausentar-se sem pagamento de pedágio”.Publicado por Débora IankilevichO Jornale
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A SANHA POR ARRECADAÇÃO É FORAZ. O POVO É MASSA DE MANOBRA. SALVE. SALVE O GOVERNO TRABALHISTA, NEO LIBERAL É APELIDO.

ANTT deve liberar pedágios da OHL
O presidente da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, informou que o órgão está inspecionando as praças de pedágio da concessionária espanhola OHL e que deve liberar ainda neste mês o início da cobrança do tributo nas cinco rodovias federais que a empresa arrematou em leilão realizado em outubro do ano passado.Entretanto, ele evitou citar uma data para o início da cobrança. “A data de início da cobrança do pedágio é quando a praça fica pronta e a inspeção da ANTT dizer que está em condições”, explicou, após participar de evento do Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviário e Rodoviário (Simefre).No entanto, nos trechos que compreende a BR-376, que dá acesso a Santa Catarina, é praticamente certo pela concessionária que não haverá tempo hábil para que as praças de pedágio estejam operando antes do ano que vem.Os problemas provocados pela chuva desde novembro impediram a conclusão das obras.As rodovias em que a cobrança foi autorizada, todas concedidas a OHL, são: Rodovia Régis Bittencourt, que liga São Paulo a Curitiba — a B R-116; Rodovia Fernão Dias, que liga São Paulo a Belo Horizonte; interligação Curitiba-Florianópolis, que compreende trechos das BR-116, 376 e 101 — estas exatamente afetadas pela chuva e que estiveram bloqueadas total ou parcialmente; BR 101, no trecho que vai da divisa do Espírito Santo com Rio de Janeiro até a ponte Rio-Niterói; e BR-116, no trecho que vai de Curitiba à divisa entre Santa Catarina e o Rio Grande do Sul.Outras concessões —O presidente da ANTT confirmou ainda que o governo pretende realizar duas rodadas de leilões de rodovias no próximo ano, uma em março e outra ainda no final do ano, que envolverão mais de 4 mil quilômetros de estradas.Em março, serão leiloados os seguintes trechos: BR-040, ligando Brasília a Juiz de Fora; BR-381, ligando Governador Valadares a Belo Horizonte; e BR-116, ligando a divisa da Bahia e Minas Gerais à divisa de Minas e Rio de Janeiro. Para o final do ano, também devem ser concedidos os seguintes trechos:BR-101, na divisa do Rio com o Espírito Santo até Salvador; e a BR-470 em Santa Catarina.Bem Paraná
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A DECISÃO DO MINISTRO CAUSA ESPANTO. SERÁ QUE ALGUÉM FUROU ALGUM ACORDO?

06 DE DEZEMBRO DE 2008
Ministro rejeita prorrogação de contratos dos pedágios gaúchos
Praça de Portão permanece, mas não mais no modelo comunitário, passando a ser privado.Porto Alegre - A seis dias da votação do projeto que prevê a prorrogação dos contratos de pedágio por mais 15 anos, o Ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, comunicou à governadora Yeda Crusius (PSDB) sua posição contrária à proposta do Executivo.Por abranger obras, como duplicações, além de rodovias estaduais em trechos de estradas federais, o Duplica RS necessita do aval da União para ser executado.Também ontem, Yeda passou o dia reunida com deputados da base aliada e com prefeitos, vereadores e lideranças do Vale do Caí e Planalto, onde ficaram definidas alterações no projeto, entre elas, a remoção do pedágio de Farroupilha para São Vendelino e não mais para São Sebastião do Caí, conforme previa o projeto. O pedágio de Portão permanece, mas não mais no modelo comunitário, passando a ser privado.Sobre o Duplica RS, o principal ponto questionado pelo ministro é a falta de licitação para prorrogar os contratos com as concessionárias.Ontem à tarde, por volta das 15 horas, a governadora recebeu um telefonema do ministro dizendo que iria comunicar a decisão por escrito ainda na quarta-feira. Às 18h45, em meio à reunião com a bancada do PMDB para definir as alterações no projeto e garantir aprovação em plenário na próxima terça-feira, dia 16, um fax chegou ao Palácio Piratini comunicando a posição contrária do ministro ao projeto do Executivo.VÉSPERA - Poucos minutos antes, a governadora recebeu um telefonema do senador Sérgio Zambiasi (PTB), da ante-sala do ministro Alfredo Nascimento, comunicando a negativa. “Quando me ligou no meio da tarde, o ministro não foi claro sobre qual decisão tomaria.Mesmo tendo apresentado pessoalmente o projeto ao ministro, em Brasília, e explicado que a Assembléia estava discutindo o projeto com a sociedade, recebo esta posição às vésperas da votação no parlamento", disse Yeda Crusius.Conforme ela, o governo decidirá esta semana, depois da análise jurídica do fax encaminhado pelo ministro, se o projeto continuará na Assembléia para votação.Conforme o chefe da Casa Civil, José Alberto Wenzel, o documento é confuso e não explica com clareza o porquê da decisão contrária ao projeto.“O fax recebido parece uma colagem de textos. A questão das rodovias é muito séria para receber esta interferência indevida", disse Wenzel.Conforme o líder da bancada do PMDB, deputado Alexandre Postal, se for mantida a decisão do ministro Alfredo Nascimento, a votação do projeto na Assembléia será inviabilizada.Diário de Canoas.
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SEGUNDO O VICE-PROCURADOR DA REPÚBLICA MELHOR QUE PEDÁGIO SÓ O NEGÓCIO DO TÓXICO. ELE TEM RAZÃO.

05 DE DEZEMBRO DE 2008
A monumental arrecadação do pedágio em 10 anos
Deputado afirma que com R$ 7 bilhões recolhidos se construiria 6 vezes trecho Londrina-CuritibaComo não existem valores conhecidos e confiáveis de quanto o pedágio já arrecadou no Paraná nos 10 anos de existência, fica-se com o cálculo do deputado Luiz Cláudio Romanelli, líder do Governo na Assembléia Legislativa: R$ 7 bilhões. Com mais 14 anos que faltam para o fim dos contratos, esse valor quase triplicará. Como as concessionárias não informam o volume da receita e como nem o Departamento de Estradas de Rodagem, nem a Secretaria dos Transportes e nem os deputados indagam, o montante deve ser esse mesmo, ou talvez mais. Com os R$ 7 bi anunciados, seria possível construir 2,5 mil quilômetros de estradas asfaltadas, o mesmo que 6 vezes o trecho de Londrina a Curitiba, conforme Romanelli. Por isso que, quando se fala do rombo que o pedágio causou no bolso dos usuários que transitam pelas rodovias pedagiadas, fala-se de algo monumental.Um descalabro, inclusive porque o retorno das concessionárias em forma de obras foi pouco. Essa enorme quantia de dinheiro estarrece, mas outra grave realidade é o fato de não se conhecer prestação de contas ao povo desde que o sistema foi implantado, no governo de Jaime Lerner. No caso norte-paranaense, esperava-se a duplicação da Rodovia do Café, até Ponta Grossa (porque dali em diante a estrada já estava duplicada antes do pedágio), mas tal não aconteceu. Se eventualmente os números citados pelo parlamentar não são exatíssimos, não devem ser muito inferiores.Quem se habilita, que penetre nesse mistério e faça contas, ou se poste ao lado de uma praça de pedágio e conte os veículos (e seus modelos) que passam diáriamente por ali. Até agora são 3.650 dias de cobrança, pelas 6 concessionárias, com valores altos – hoje de R$ 5,20/R$ 7,10/R$ 9,50/R$ 12,50 para veículos de passeio, a até R$ 59,50 para caminhões de 6 eixos. A resistência do Estado por via de ações judiciais resultou inútil, porque a Justiça deu ganho de causa às concessionárias em todas as demandas. O Fórum Popular Contra o Pedágio parece malhar em ferro frio, porque as empresas conveniadas estribam-se em contratos assinados. Até que ponto os termos desses acordos foram cumpridos por elas, não se sabe, e não se tem conhecimento de que alguma checagem aprofundada tenha sido feita nesse sentido. Os próprios deputados nunca se interessaram em levantar a fundo essa questão. Imagina-se quanto bem fariam para a economia paranaense os R$ 7 bilhões tirados do meio circulante!Opinião Folha de Londrina.
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quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

QUANDO É PARA BENEFICIAR OS USUÁRIOS, ELES ESQUECEM, POR CONVENIÊNCIA OU CONIVENCIA

03 de dezembro de 2008

Termo aditivo de 1998 ainda é válido e pedágio deve ser reduzido em 50%
O Fórum Popular Contra o Pedágio buscou no termo aditivo ao contrato das concessões das rodovias - assinado em 1998, pelo então governador Jaime Lerner (DEM) - mais um instrumento legal que pode reduzir em 50% as atuais tarifas cobradas pelas seis concessionárias que exploram as 27 praças instaladas nos 2,5 mil quilômetros de estradas pedagiadas no Paraná. “O feitiço vira contra o feiticeiro. A negociata feita para atender a reeleição do Lerner pode garantir imediatamente a redução do pedágio em 50%”, disse o coordenador do fórum, Acir Mezzadri, nesta terça-feira (2) na audiência pública realizada na Assembléia Legislativa.Às vésperas das eleições de 1998, Lerner assinou, de forma unilateral, um termo aditivo ao contrato e reduziu em 50% os valores em cobrados pelas concessionárias. As empresas recorreram contra o termo, mas abandonaram os recursos assim que foram chamadas para um acordo após o ex-governador ter garantido sua reeleição. “Não há nenhuma liminar, nem sentença que favoreça as concessionárias. Sendo nula a ação em que as concessionárias pediam a nulidade do termo aditivo significa que a tutela que restaurou os preços também se tornou sem efeito”, disse o advogado do fórum, Gehad Hajar.“Logo, ainda hoje vigora esse termo aditivo que baixou em 50% os preços do pedágio, embora, estranhamente não venha sendo praticado. Este caso prova, ainda, que as concessionárias de pedágio podem operar no mínimo com 50% do valor cobrado, ainda que o Governo do Paraná tenha apurado, em minucioso estudo, que apenas 30% do valor arrecadado são aplicados nas rodovias”, completou Hajar.MOBILIZAÇÃO - O fórum também decidiu deflagrar uma ampla mobilização popular pela redução dos preços do pedágio. A entidade vai usar as vitórias conquistadas no Paraná – fechamento da praça de Jacarezinho, isenção de pagamento para moradores de moradores da divisa de Morretes/São José dos Pinhais e ainda decisões de primeira instância favoráveis aos usuários – como exemplos de como outras entidades dos movimentos sociais podem recorrer ao Ministério Público Federal e à Justiça Federal. “Já temos um grupo de advogados disposto a apoiar as entidades que se mobilizarem contra os preços abusivos do pedágio”, disse Mezzadri.Os coordenadores do fórum querem o apoio de outras entidades como MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), CUT (Central Única dos Trabalhadores), Senge (Sindicato dos Engenheiros do Paraná), UPE (União Paranaense dos Estudantes), Setecpar (Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas do Paraná), Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística, Ocepar (Organização das Cooperativas do Paraná) e Fetaep (Federação dos Trabalhadores da Agricultora do Paraná). “Essa é uma pauta que está sendo retomada pelos movimentos sociais do Paraná e é uma luta permanente. Não podemos dar trégua e nem baixar a guarda. O que tem baixar é o pedágio”, disse Mezzadri.CARTILHA - As ações do fórum serão divulgadas por blogs – http://www.pedagio.org/ – jornais, revistas e cartilhas. Às mais de 100 pessoas que foram à audiência, o fórum entregou uma cartilha pelo DER-PR (Departamento de Estradas de Rodagem). “Apenas 30% do que você paga na tarifa são revertidos em benefícios diretos: obras na pista. A arrecadação das concessionárias subiu nove vezes entre 1998 e 2007. Desde 98, o pedágio subiu mais de 60% acima da inflação. Concessionárias já arrecadaram mais de R$ 7 bilhões”, explica a cartilha.“As tarifas compõem o segundo maior gasto nas planilhas das transportadoras. A agricultura deixa mais de R$ 100 milhões todos os anos nas praças de pedágio. Os usuários reclamam da situação das rodovias. A maior parte não duplicada e com qualidade de pavimento abaixo do razoável. As maiores obras foram cortadas e transferidas para os últimos anos das concessões entre 2020 e 2021”, continua a cartilha.
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PRECISAMOS COLOCAR NOSSAS BARBAS DE MOLHO, A QUADRILHA É MUITO BEM ORGANIZADA, E DINHEIRO NÃO FALTA

02 Dezembro 2008

Novo modelo de pedágio federal é denunciado pelo fórum popular
O Fórum Popular contra o Pedágio também está denunciando as licitações promovidas pelo governo federal para o pedagiamento das rodovias que cruzam o litoral do Paraná em direção a São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. “Há provas concretas que no edital de licitação consta as planilhas de custos elaboradas por duas concessionárias: a brasileira CR Almeida e a italiana Impregilo”, disse o coordenador Acir Mezzadri na audiência pública realizada nesta terça-feira (2) na Assembléia Legislativa.As denúncias, pelos advogados do fórum, serão apresentadas nesta semana ao Ministério Público Federal. “Os editais têm vício de origem e devem ser anulados. Não há como dar continuidade nessa licitação como esse flagrante”, disse o advogado Gehad Hajar.Mezzadri disse que o novo modelo de pedágio, apesar de viciado, serviu para mostrar o quão nefasto e perverso o modelo instalado no Paraná desde 1997. “As novas tarifas, em média R$ 1,00 e R$ 1,50, mostraram que pagar R$ 12,5 para descer o litoral é mais do que um assalto a mão armada. Esse modelo se esgotou e deve ser revisto imediatamente porque faltam 14 anos para o seu fim. A economia do Paraná não vai suportar tamanha sangria”.CONTRA – O fórum popular também se colocou contra a proposta da governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), que encaminhou mensagem ao legislativo gaúcho prorrogando as concessões no estado por mais 20 anos. “As concessões vencem em 2013 e a governadora, assim como se fez no Paraná, encaminha uma mensagem a toque de caixa para prorrogar o pedágio para mais 20 anos. Isso é um absurdo”, disse Mezzadri.O coordenador do fórum adiantou que várias pesquisas já foram realizadas e mais de 90% da população gaúcha é contra a prorrogação das concessões. “O que população gaúcha quer é o mesmo que a população do Paraná: que os pedágios baixem de forma significativa, se adequando a nova realidade econômica do país”, disse Mezzadri.
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