quarta-feira, 23 de março de 2011

SE HOUVESSE MAIS CONSCIÊNCIA CIDADÃ, AS VITÓRIAS SERIAM MAIS RETUMBANTES !!!!

Justiça impede que concessionária cobre pedágio na RJ-116

Decisão vale até o fim das obras para recuperação da pista destruída durante as chuvas de janeiro
Rio - Por decisão liminar do Juízo da Comarca de Bom Jardim, a Concessionária Rota 116 S/A está impedida de cobrar pedágio até que sejam concluídas as obras de reconstrução e recuperação dos trechos de rodovia atingidos pelas enchentes que assolaram a Região Serrana em janeiro. A determinação judicial, proferida no último dia 15, foi resultado de Ação Civil Pública ajuizada pelo Município de Bom Jardim.
A Justiça determinou também que o Estado do Rio de Janeiro e o Departamento de Estradas de Rodagem do Rio de Janeiro (DER-RJ) exijam da concessionária, no prazo de até dez dias, o cumprimento de suas obrigações, nos termos do contrato de concessão em vigor, sob pena de multa diária de R$ 100 mil.
Na decisão, a magistrada Hevelise Scheer explicou que, desde o dia da catástrofe, 12 de janeiro, o acesso a Bom Jardim e às demais cidades do Centro-Norte fluminense, por meio da RJ-116, foi totalmente interrompido em razão da queda de uma ponte na altura do quilômetro 102 da estrada. Até o momento da decisão, nenhuma providência havia sido tomada para restabelecer o fluxo de veículos no local.
A medida judicial estabeleceu a imediata interrupção da cobrança nos trechos Nova Friburgo-Bom Jardim e Bom Jardim-Cantagalo (P3 e P4), em ambos os sentidos da rodovia, até que sejam concluídas a reconstrução da ponte e a recuperação da estrada.
Em caráter emergencial, o Município de Bom Jardim abriu um acesso na localidade de Banquete para o escoamento do trânsito, e o Exército instalou, provisoriamente, uma ponte de campanha na localidade conhecida como Bairro Maravilha. No entanto, segundo a petição inicial, esses acessos “são precários, estão fora do trecho de concessão e não dão conta da quantidade de veículos que atravessa a cidade”.
Além dos constantes congestionamentos, a situação põe em risco ruas, tubulações e imóveis de Bom Jardim, que, abalados pela própria enchente, não possuem estrutura para receber tráfego de veículos de grande porte. Ainda assim, segundo a Juíza, a Concessionária Rota 116 S/A retomou a cobrança do pedágio, suspenso por aproximadamente 15 dias após as chuvas.
Como medida alternativa, proposta pelo MPRJ, o valor da tarifa poderá ser reduzido proporcionalmente até que a RJ-116 esteja em pleno funcionamento – sob pena de multa diária de R$ 100 mil pelo descumprimento da ordem.

Fonte: O Dia Online.

terça-feira, 8 de março de 2011

ENQUANTO ISSO, NA SURDINA, AS PROVIDÊNCIAS ANTI-CIDADÃO PROSPERAM. VEJAM MAIS UMA ARMAÇÃO.

Matéria Postada por Forum Anti Pedagio  em 18 Fevereiro 2011

ANTT insiste na audiência pública que foi cancelada pela Justiça


A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que foi criada para “cuidar” dos interesses dos usuários das rodovias pedagiadas, volta à carga com uma audiência pública que nunca aconteceu. Ontem, no seu site publicou um aviso da presidente da Audiência Pública nº 112/2010, Natália Marcassa de Souza, comunicando que a ANTT vai “reabrir” a audiência pública, para “receber contribuições adicionais dos interessados para a proposta de resolução, que dispõe sobre metodologia de recomposição do equilíbrio econômico-financeiro dos contratos de concessão de rodovias federais da 1ª Etapa, da 2ª Etapa- Fase I e do Pólo Pelotas, em decorrência de novos investimentos e serviços”.
Ao invés de “lutar” pelos interesses dos usuários, a ANTT está “brigando” pelos interesses das concessionárias. A Agência quer porque quer que a audiência pública aconteça, mesmo por debaixo dos panos, para legitimar reajustes nas tarifas de pedágio, fora de época. Pelo menos é assim que entendeu o advogado, Simon de Quadros, do Fórum Nacional Contra o Pedágio, que luta há alguns anos para acabar com o que chamam de “ditadura nas estradas”. Quadros conseguiu liminar em medida cautelar de interpelação judicial, na Justiça Federal, em dezembro do ano passado, e impediu a realização da audiência pública que a ANTT, agora, quer reabrir. Reabrir uma coisa que nunca aconteceu? Isso é, no mínimo estranho. De acordo com o presidente do Fórum, Acir Mezzadri, a Justiça entendeu que o ato da ANTT era ilegal e agira querem reabrir uma ação ilegal? Segundo ele, a ANTT quer, de todas, as formas atender as reivindicações das concessionárias com a “equiparação do preço das tarifas, especialmente daquelas que cobram ‘baratinho’, nivelando os valores para cima e não para baixo”. “Parece que a ANTT está a serviço das concessionárias, quando deveria lutar pelos interesses dos usuários das rodovias. O pior é que estavam (ANTT) querendo aumentar essas tarifas, em surdina. Fizeram a convocação e a preparação para a audiência pública no dia 15 de dezembro, quando as pessoas estão preocupadas com o Natal. E a realização do ato, em janeiro, também não chamaria a atenção, porque a maioria dos interessados no assunto está em férias. Eles querem que os valores das tarifas sejam iguais, para mais e não para menos, o que certamente encareceria ainda mais os serviços para os brasileiros”, disse Quadros. Para Mezzadri, se a ANTT insistir nessa empreitada, o Fórum certamente vai acionar o Ministério Público Federal (MPF) e o Tribunal de Contas da União (TCU) para que sejam tomadas as medidas judiciais cabíveis, “pela defesa dos interesses dos usuários das rodovias”.
Sem publicidade, de novo
Assim como foi feita a convocação da audiência pública que deveria ter sido realizada em janeiro, a ANTT, insiste na mesma formula para realizar o ato: sem qualquer publicidade, com a convocação apenas no site. Diz a nota na página da Agência na Internet: “As informações específicas sobre a matéria, objeto desta Audiência, estarão disponíveis a partir das 9 horas (horário de Brasília), do dia 31 de janeiro de 2011, no endereço eletrônico da ANTT (http:/www.antt.gov.br) – Audiência Pública nº 112/10. Os interessados poderão, também, ter acesso a essas informações na Sede da Agência Nacional de Transportes Terrestres /Superintendência de Exploração da Infraestrutura Rodoviária – SUINF, no SBN, quadra 2, bloco “C”, 8º andar, Asa Norte, Brasília, DF, CEP 70.040-020, em horário comercial. As consultas devem ser agendadas pelo telefone (61) 3410-1722. As contribuições por escrito poderão ser encaminhadas, das 9 horas (horário de Brasília) do dia 01 de fevereiro de 2011 até às 18 horas (horário de Brasília) do dia 15 de fevereiro de 2011, preferencialmente por meio eletrônico, pessoalmente ou por via postal, protocoladas na ANTT até o prazo e horário estabelecidos.
As contribuições recebidas serão registradas e consolidadas em relatório, cuja súmula será disponibilizada na página da ANTT, na internet, ou entregue aos interessados, mediante solicitação de forma a preservar a transparência do processo decisório da Agência”.
Crime de responsabilidade
De acordo com o advogado Simon de Quadros, o presidente da ANTT, Bernardo Figueiredo, pode responder por crime de responsabilidade se insistir na realização de um ato ilegal. Conforme Quadros, aparentemente, a Agência estaria cumprindo uma determinação do Tribunal de Contas da União (TCU), que mandou a ANTT providenciar a realização de uma audiência pública, em 30 dias, para tratar dos estudos do equilíbrio econômico-financeiro das concessionárias. O acórdão entre o TCU e a ANTT, porém, foi assinado em outubro de 2007 e o fato de, somente agora, a Agência atender uma determinação de mais de três anos despertou suspeitas sobre a intenção da medida.
Em 2007, o relator do processo dos pedágios no Tribunal de Contas da União, ministro Ubiratan Aguiar, dizia que havia “fortes indícios de que as concessões de rodovias federais atualmente em execução e constantes da 1ª Etapa do Programa de Concessão Rodoviária Federal estejam desequilibrados econômico-financeiramente, acarretando sérios prejuízos aos usuários e ao País, com a cobrança de tarifas de pedágio sobrevalorizadas, o que proporciona lucros extraordinários aos concessionários”. “Parece que isso (discutir a sobrevalorização das tarifas) não interessa para as concessionárias de rodovias e nem para a Agência Reguladora Nacional de Transportes Terrestres”, reage com indignação Acir Mezzadri, ao ironizar, dizendo que a entidade também pretende realizar uma audiência pública para denunciar os “desmandos” da ANTT.

Fonte: Documento Reservado.

AS ARMAÇÕES QUE TRAMAM CONTRA NÓS. DESARTICULAMOS UMA, SEGUIMOS NA LUTA.

MEUS QUERIDOS AMIGOS QUE ACOMPANHAM A NOSSA LUTA PELA DEMOCRATIZAÇÃO DAS ESTRADAS,  CONSTRUÍDAS COM O  SUOR DO POVO, QUERO APRESENTAR  MINHAS  DESCULPAS PELA PROLONGADA  AUSÊNCIA QUE SE EXPLICA  PELA  TRAGÉDIA VIVIDA EM NOSSA CIDADE, TENDO O FATO OCUPADO PARTE DO NOSSO TEMPO NAS  AÇÕES PREFERÊNCIAIS EMERGENCIAIS.  ESTAMOS DE VOLTA  AS  TRINCHEIRAS.  LEIAM AS MATÉRIAS A SEGUIR DE  SUMA  IMPORTÂNCIA E INTERESSE DOS  USUÁRIOS DAS ESTRADAS.


AUDIÊNCIA PÚBLICA EM BRASÍLIA: QUEM ACREDITA ?

(Matéria úblicada em 14.01.2011 no Teresópolis Jornal, coluna VIA ALTERNATIVA)

Meus queridos leitores começamos o ano desejando a todos nós 365 dias de paz, prosperidade e muita força para lutar, por nossos direitos e cidadania feridos, pouco reconhecidos por aqueles que nós colocamos nos cargos, pensando que veríamos representantes dignos cuidando de nosso interesse, e demos com os burros n água, como diriam nossos avôs.
O final do ano nos revelou mais uma grande farsa vindo lá das terras brasilienses, uma audiência pública é convocada, surpreendentemente em plenas férias de fim de ano, quando todos estão se recuperando de um ano cheio de muito trabalho e aproveitando o descanso escolar para viajar com seus familiares.
Somente os lobos ávidos permanecem de plantão, prontos para dar o bote, tão logo se distraiam os explorados contribuintes. É demais !!!
A audiência convocada pela empresa reguladora e que agora, pelo que se entende, também é contratante. Faz e desfaz, manda quem pode, obedece quem tem juízo !!!
A convocação dessa farsa, com as cartas já marcadas, onde a Resolução já está pronta, de que servirá a não ser compactuar com a armação? Dar autenticidade e fechar o “negócio” !
É uma vergonha nacional !!!
Fevereiro se avizinha, época de aniversário da convocadora, contratadora, reguladora, normatizadora, jurisprudentora, fiscalizadora, talvez redentora enfim a dona do pedaço.
Haja festinha para comemorar e bebemorar com patrocínio idôneo, como sempre foi feito. Duvidam?
A finalidade da audiência é clara, (não é prender a Clara da novela) e, sim aumentar as tarifas dos pedágios e os prazos de concessões em todo o Brrrraaaasiiiillll !!!
A propósito antigamente as coisas aconteciam mais ou menos assim: as empresas corruptas prestadoras de serviços (empreiteiras) entravam na concorrência com os preços combinados e aviltados, outras empresas entravam também, porém, somente para dar a devida cobertura e conseqüentemente validade da disputa.
Então, posteriormente, os despojos eram divididos entre todos os envolvidos.
Agora a coisa é diferente: as empreiteiras financiam as campanhas dos políticos que após a eleição e assumidos os cargos, compensam as empreiteiras com obras superfaturadas e outros expediente. Entenderam?
O falecido Senador Antonio Carlos Magalhães disse certa vez em discurso proferido que: “as empreiteira eram as donas do Brasil”. Notem bem ele era do dono de uma das maiores empreiteiras em atividades em nosso país.
Para não dizer que não falei de rosas, vejam a pérola da convocação, quando colocam a Resolução pronta para avaliação dos possíveis interessados presentes a audiência: “Art. 1º - Aprovar metodologia de recomposição do equilíbrio econômico-financeiro dos contratos de concessão de rodovias federais da 1ª Etapa, da 2ª Etapa – Fase I, e do Pólo Pelotas, em decorrência da realização de investimentos e serviços não acordados quando da pactuação do contrato. E, prossegue: Art. 2º - A metodologia de que trata esta Resolução consiste na recomposição do equilíbrio contratual, na hipótese de inclusão de investimentos ou serviços não previstos na proposta inicial, por meio da adoção de um Fluxo de Caixa Marginal, projetado em razão do evento que ensejar a recomposição, considerando: I - os fluxos dos dispêndios marginais resultantes do evento que deu origem à recomposição; e II - os fluxos das receitas marginais resultantes da recomposição do equilíbrio econômico financeiro. Art. 3º - Para fins de determinação dos fluxos dos dispêndios marginais, serão utilizados critérios de mercado para estimar o valor dos investimentos, custos e despesas resultantes do evento que deu causa ao reequilíbrio”.
Ora, querem enganar a quem ? Audiência para quê ? A Resolução já está pronta e só publicar. Vergonha !!!
Mas, ainda existe Justiça neste país e, por isso a ASSURB – Associação dos Usuários da Rodovia BR 116 entrou com INTERPELAÇÃO JUDICIAL em face de ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres, questionando por que somente agora, depois de transcorridos 3 (três) anos, vem à agência chamar a audiência, quando foi solicitado pelo acórdão 2.154/2007 –TCU, publicado no DOU em 15.10.2007, em decorrência do judicioso voto apresentado pelo Min. Relator UBIRATAN AGUIAR, que textualmente menciona: “Trata-se de proposta de representação em virtude de fortes indícios de que as concessões de rodovias federais atualmente em execução e constantes da 1ª Etapa do Programa de Concessão Rodoviária Federal estejam desequilibrados econômico-financeiramente, acarretando sérios prejuízos aos usuários e ao País, com a cobrança de tarifas de pedágio sobrevalorizadas, o que proporciona lucros extraordinários aos concessionários.” (grifos do autor).
Por fim é próprio dizer que o TCU no retro citado acórdão, determinou que se realizasse, no prazo de 30 dias, estudos com o objetivo de verificar se as atuais concessões de rodovias federais exploradas pelas concessionárias (nominadas) estão em equilíbrio econômico-financeiro em face da rentabilidade contratual.
Se por ventura houver interesse de algum leitor, basta solicitar no email acima, que eu envio a Resolução em inteiro teor.
Na próxima semana comentarei a Audiência Pública, se ela for realizada

 
DEPOIS DA GRANDE TEMPESTADE UMA BOA NOTÍCIA

(Matéria úblicada em 28.01.2011 no Teresópolis Jornal, coluna VIA ALTERNATIVA)


Meus queridos leitores iniciamos hoje em nossa cidade uma nova era, assim esperamos, depois de termos assistido a total destruição de muitos patrimônios materiais, e humanos, partiremos sim, para a reconstrução do município, unindo forças, constituindo mutirões, trazendo idéias, esforço e trabalho, procurando ajudar em todos os setores, que se façam necessários, em prol da Nova Teresópolis que por certo renascerá com a benção do Pai, na proteção da nossa montanha maior - O Dedo de DEUS.
Muitas coisas aconteceram e deixaram de ser noticiadas nos últimos dias, uma vez que os espaços de nosso periódico se dedicaram às informações da tragédia acontecida, em vista da repercussão internacional de tão doloroso fenômeno, poucas vezes visto em qualquer parte do mundo. Lamentável, sob todos os pontos de vista.
Não vou mais me alongar no assunto, que de certo modo atingiu a todos nós moradores, deixando cicatrizes abertas de difícil cura e esquecimento. Nada apagará de nossas memórias a fúria da natureza, ao que parece aborrecida com os maus tratos dados pelo homem que não sabe conservá-la e a usar como aliada, tirando o seu sustento com respeito e dignidade.
Passemos agora aos fatos relacionados com o motivo de nossa coluna: PEDÁGIOS !!!
Assim, pois foi convocada Audiência Pública pela Agência Reguladora para deliberar sobre o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos de concessões das estradas, nome bonito e oneroso, ao pagar das luzes do ano de 2010, pressionada pelas concessionárias das estradas de todo o Brasilllllll, através de suas acionistas (empreiteiras) – as verdadeiras donas de nosso país, segundo palavras do falecido Senador Antonio Carlos Magalhães, ele tinha toda razão !!!
Note-se que a convocação somente foi feita após as eleições e resultados, tendo as interessadas contribuído com doações para as campanhas, e por isso apresentaram as contas para serem pagas por nós pobres mortais e usuários das estradas construídas com o nosso suor e sangue, lembrem-se bem, pagamos os impostos que servem para isso.
Como disse: a audiência convocada após três anos da determinação do TCU – Tribunal de Contas da União, deixa margem para que acreditemos ter sido a pressão interesseira a verdadeira responsável pela marcação da data, de modo tão arrebatador, pois sabemos que as goelas das concessionárias são largas e sujas, contaminando a quem se aproxima e colhem os perdigotos liberados pelas bocas malditas exploradoras das riquezas nacional, verdadeiros rufiões da coisa pública e cáftens do povo trabalhador.
É de mais da conta !!!
Mas, se pensam que mandam porque podem e devem ser obedecidos por todos, estão redondamente enganados, pois se esquecem, que ainda existe em nosso rincão a justiça.
As Varas Federais de diversos Estados da Federação protocolaram inúmeras Ações de Interpelação Judicial, movidas pelos representantes dos usuários e motivadas pela forma açodada da convocação, onde os verdadeiros interessados (os usuários), não foram consulados sobre a data próxima, eis que a provocação da Audiência era deliberação do TCU, como já retro mencionamos, em virtude dos preços altíssimos praticados com a inércia benevolente da Agência.
Trocando em miúdos, f...dam-se os usuários.
Assumo aqui todos os riscos, se é que tem alguém com coragem ou inteligência para me questionar, quando escrevo as conivências públicas, os questionáveis entendimentos, as vassalagens compradas, enfim os rabos presos.
Que vergonha einh Fariseus. Isso vocês não têm mesmo !!!
Hipócritas públicos. Homúnculos aproveitadores, sem oportunidades na vida privada, porque ali é exigido competência, honestidade e compromisso, se locupletam com os bens dominicais.
Por ordem judicial a Audiência Pública foi proibida de acontecer, pois as cartas já estavam marcadas, o resultado anunciado antes mesmo do inicio da referida sessão pública.
Restou à frustração e agora cabe a reparação, explicando a demora no cumprimento da determinação do TCU e a impropriedade na data, sem os devidos cuidados e atenção aos interessados verdadeiros e o respeito com a coisa pública.
Ainda é tempo: PEDE PRA SAIR !!!


O DIA 12 DE JANEIRO JAMAIS SERÁ ESQUECIDO

(Matéria úblicada em 04.03.2011 no Teresópolis Jornal, coluna VIA ALTERNATIVA)


Meus queridos leitores estive fora por alguns dias e não pude escrever essas más traçadas linhas, como dizia o meu velho pai. Mas tenham a certeza que em momento algum, deixei de me preocupar com a situação municipal, onde vivemos dias de forte tensão pela tragédia ocorrida.
Nossa cidade já foi mais bela e cheirosa, pois as flores que víamos e sentíamos não mais existem e, até porque as antigas árvores deram espaço às horrendas tísicas que hoje lá estão enfeando o Retão.
Passemos a matéria da semana, lembrando que o interior está abandonado literalmente, carecendo de um choque de ordem em todos os sentidos.
A falta de estima é gritante pelas autoridades guindadas aos cargos, descompromissados que são pelas coisas do município, pois aqui foram apeados pela política interesseira de locupletação individual. Se entenderam muito bem, senão peguem o dicionário, pois eu sei que regras e gramáticas não são o forte de vocês fariseus forasteiros.
Enquanto isso, nas hostes municipais se discutem as cicatrizes deixadas pelo fenômeno meteorológico do fatídico dia 12 de janeiro, e de que maneira serão obtidos lucros com a desgraça alheia. “O povo é mero detalhe”, como disse a Ministra Zélia na era Collor.
Essa gente escreve BRASIL com letras minúsculas !!!
Por coincidência nesse mesmo dia em Brasília, seria realizada Audiência Pública, convocada pela ANTT Agência Nacional de Transportes Terrestres, segundo Edital com a finalidade de realinhar as tarifas dos pedágios de todo o Brasil nos contratos de concessão da esfera federal.
Entenderam ? O xaveco foi armado e desarmado, pois a Justiça agiu a tempo, quando foi acionada e impediu a concretização da trama, cujo resultado fora antecipado no mesmo edital. Ou seja o edital já anunciava a resolução a ser aprovada “pro forma”.
Acertos das arestas de campanha podem crer !!!
É de bom alvitre ressaltar, repetidamente, que no acórdão 2.154/2007 – TCU, publicado no DOU em 15.10.2007, o Min. Relator UBIRATAN AGUIAR deixou clara a intenção, porém só depois de decorridos três anos, veio a convocação eivada de tendências duvidosas. Vejam o voto proferido à época e concluam por si: “Trata-se de proposta de representação em virtude de fortes indícios de que as concessões de rodovias federais atualmente em execução e constantes da 1ª Etapa do Programa de Concessão Rodoviária Federal estejam desequilibrados econômico-financeiramente, acarretando sérios prejuízos aos usuários e ao País, com a cobrança de tarifas de pedágio sobrevalorizadas, o que proporciona lucros extraordinários aos concessionários.” (grifos do autor).
Meus amigos pagamos caro, sofrendo os horrores do múltiplo temporal que nos atingiu, mas ficamos felizes, apesar de tudo, pela decisão judicial imposta aos cara de paus.
Que as empreiteiras paguem as campanhas dos politiqueiros, não toleramos, mas vá lá, porém querer transferir o pagamento da conta para os usuários das péssimas estradas que somos obrigados a enfrentar em nosso cotidiano: aqui ooohhh !!!
Vendilhões do templo, as batatas de vocês estão assando, esperem só o resultado, falta pouco, quem viver verá.
Encerro por hoje, apesar do assunto render sempre muita discussão e polemica, pois envolve muito din-din, nem sempre limpo ou fruto laboral, mas com certeza ganho em cima do suor do usuário.
Estamos aguardando a confirmação dos boatos que asseguram a volta da cobrança de pedágio na Rodovia Santos Dumont (BR 116).
Pergunta que me fazem e não sei responder.
Por que os avisos colocados na antiga praça de pedágio falam em suspensão da cobrança da tarifa, e não em extinção ?
Questão semântica, provocação ou má intenção ?