sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

A REAÇÃO POPULAR OCASIONOU A RETIRADA DA PROPOSTA. TODOS TEMOS A OBRIGAÇÃO DE REAGIR CONTRA TODA SORTE DE EXCRECÊNCIAS: PEDÁGIOS

Serra pede retirada da proposta de pedágio urbano
SÃO PAULO - O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), pediu para excluir do projeto de lei que estabelece a Política Estadual de Mudanças Climáticas a proposta de criação do pedágio urbano. A informação é da própria liderança do governo Serra na Assembleia Legislativa.Após o pedido, o líder do governo, deputado Barros Munhoz (PSDB,) propôs uma emenda para retirar a medida do projeto de lei que tramita na Casa.Munhoz enfatizou a importância da política de mudanças climáticas e ressaltou que a discussão sobre o pedágio urbano - competência das prefeituras - está "encobrindo a discussão sobre todo o projeto". "Isso está desfocando a atenção sobre aquilo que é muito mais importante: as medidas que são obrigatórias e determinantes, transferindo a discussão para medidas que são meramente recomendatórias", disse, chamando atenção para o fato que a proposta de criação de um pedágio urbano é apenas uma recomendação.CAROLINA RUHMAN - Agencia Estado
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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

UNS SÃO CHAMADOS CRIMINOSOS, OUTROS CHAMADOS COLARINHOS BRANCOS E, O POVO OHHHH!!! TOMA NO BOLSO.

EM 09 DE FEVEREIRO DE 2009
O lucro do Pedágio é maior do que o do Tráfico, diz deputado
"É uma piada de mau gosto com a população paranaense e se o prejuízo é tamanho como alegam porque as concessionárias não devolvem as estradas. Aceitamos a devolução no ato e nem vamos cobrar multas por quebra de contrato", reagiu nesta quinta-feira (5), o deputado Luiz Claudio Romanelli (PMDB) ao suposto prejuízo de R$ 300 milhões aludido pelas seis concessionárias exploradoras do pedágio no Paraná. ”Não tem como acreditar que as concessionárias reclamam de prejuízos. Isso não existe. As concessionárias arrecadaram R$ 8 bilhões e todas elas estão no azul, ou seja, estão lucrando com esta sangria à economia do Paraná", completou o líder do Governo na Assembléia Legislativa ao questionar as declarações do presidente da ABCR, João Chiminazzo Neto, para uma emissora de rádio de Curitiba.INDIGNAÇÃO - Na entrevista, Chiminazzo disse: "desde 2003 até agora já estão acumulando um prejuízo, em todos os contratos das concessionárias, da ordem de R$ 300 milhões que é uma conta que um dia vai ter que ser paga". Romanelli disse que é de se indignar com a declaração do representante da ABCR e com as alegações que querem acordar as reduções das tarifas. "As concessionárias não querem negociar querem esticar os contratos, querem mais lucro, querem continuar roubando o Paraná", disse. TRÁFICO - O deputado reafirmou que já está mais do que comprovado que o lucro das concessionárias é maior do que o sistema financeiro só comparável ao tráfico de drogas. Nas contas do deputado o pedágio custará ao bolso do paranaense o orçamento estadual previsto para 2009 - R$ 23,6 bilhões - se perdurarem os aumentos determinados pela Justiça federal até 2021 - prazo final do contrato assinado em 1998 entre o governo Jaime Lerner e as concessionárias.Com a dinheirama arrecadada se poderia construir 15 mil quilômetros de rodovias, zerar três vezes o déficit habitacional paranaense e dotar todos os 399 municípios paranaenses de toda infraestrutura necessária aos serviços públicos de educação, saúde, segurança e assistência socialLUCRO - Romanelli comparou o custo da construção de um quilômetro de rodovia - cerca de R$ 1 milhão - com a arrecadação das concessionárias nos 2,5 mil quilômetros de rodovias federais no Estado. "Dá para se construir três vezes essa malha rodoviária e ainda fazer a manutenção. É claro que as concessionárias estão no lucro e é mais claro ainda que as tarifas têm que ser reduzidas", disse."O mais interessante que as concessionárias reclamam que o lucro é pequeno e que o contrato previa uma taxa interna de retorno de 22%, 23%, 24% e só estão conseguindo um lucro de 17% a 19%. Isso é um absurdo", disse. O deputado questiona ainda por que os custos de administração, operação e conservação, bem como os de obras - "que estão acima de mercado" - não são reduzidos no fluxo da caixa, proporcionando a diminuição nas tarifas.Jornal o Farol.
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